Asas Queimadas parte II

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Capítulo IX: Asas Queimadas parte II.

Teresa numa tarde de terça-feira resolveu fazer algo diferente, a tempos ela não saia para caminhar e ver as pessoas na rua e assim ela fez. Caminhou por uma praça perto de sua casa dando voltas e aquecendo um pouco os músculos enquanto ouvia uma boa música, o sol já estava fraco quando ela começou. Após seis voltas ela já estava cansada e o sol fraco já tinha sumido no horizonte dando lugar a noite iluminada.
Teresa então fez o caminho de volta para casa, ela sempre cortava pelos becos e vielas, adorava o perigo e a música a distraía de pensamentos ruins. Teresa seguiu até ver algo que fez todos os seus pensamentos congelarem.
O vento frio soprava e ela viu quatro pessoas, sem dúvidas eram malucos, pois usavam, mas medievais que brilhavam como o sol, e ela viu uma sombra com vida atacando aquelas pessoas com crueldade e muita força, como a alguns dias ela congelou observando outra luta.
As quatro pessoas eram três mulheres e um homem, sem dúvidas ele era o mais corajoso tomando a frente de batalha, até que finalmente aquela coisa ou sombra ela não sabia explicar pegou aquele pobre homem e o puxou para dentro de si, era horrível como aquilo o rasgava e ele gritava e seu sangue escorria pelo chão. Poucos segundos depois o mesmo homem tira de suas costas duas asas que brilharam tanto que quase cegou Teresa.
Mas sem muito sucesso aquela sombra vira fogo e queima aquelas asas com grande violência até virarem cinzas, era o fim daquele pobre guerreiro que assim como suas asas queimou até virar pó. As três garotas assistiram toda cena impotentes e antes que seu amigo virasse cinzas elas fugiram dali com uma velocidade incrível. Assim que percebeu a coisa foi atrás com a mesma velocidade e dentro dela ela viu algo, uma forma como de um homem flutuando no meio daquilo e perseguindo as três sobreviventes. E por fim um silêncio que só era abalado pelos meus fones e sua mente que tentava achar uma saída para tudo que ela acabará de ver. Teresa sentou ali no chão mesmo e esperou até ter um pouco de razão para finalmente levantar.
Ela caminha até as cinzas espalhadas no chão e meio sem pensar as recolhe colocando numa sacola que estava jogada no chão perto dela, e quando já não restava muito ela escutou seu nome, quando olhou para o lado Carlos a paixão de sua amiga estava parado a três metros olhando para ela.

Teresa - A Juíza dos AnjosOnde histórias criam vida. Descubra agora