O cemitério dos anjos.

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Capítulo XXXIV: O cemitério dos anjos.

Teresa caminha com suas amigas, o vento batendo em seu rosto totalmente segura e com o olhar fixo em seu alvo que em breve estaria diante de sua face. Após quarenta minutos andando pela madrugada caladas o cemitério estava diante delas, dois seguranças na portaria as olhavam fixamente, Cassandra se posiciona atrás de Gabriela e Teresa chuta os portões de ferro fazendo-os cair, os guardas que empunhavam arcos com flechas disparam, Teresa sobe numa parede ao lado em uma velocidade sobre humana e cai no meio dos dois e antes que os mesmos pudessem reeagir ela os agarra pelo pescoço e faz suas cabeças se chocarem rachando seus crânios e os dois caem no chão.
Ela continua andando seguida por Gabriela e Cassandra, Gabriela vai até uma tumba, ninguém além das duas estava naquele mórbido local, Gabriela pronuncia algumas palavras e a tampa do tumulo desaparece revelando uma escada. Teresa vai à frente descendo até um corredor, ela saca as duas espadas e caminha até dois anjos que conversavam tranquilos, eles pegam suas lanças preparados para atacar, mas já era tarde as espadas já lhes cortará as cabeças. Teresa aprendeu a se mover rápido e a matar antes que seus inimigos reagissem, Gabriela lhe ensinará da maneira mais dura possível. Teresa continua andando e andando sem achar mais ninguém, parecia que Gabriela errará na descrição do local.
Teresa cansada de andar grita o mais alto que pode:- ANJOS MALDITOS O JULGAMENTO VEIO ATÉ VOCES.
Por alguns segundos o silencio se manteve até ela escutar ao longe um som de corneta vinda do subterrâneo, e muitas vozes e passos.
Teresa:- Finalmente eles vão vir.
Ela vai até um corredor sem saída e com uma parede atrás e espera, assim não a pegariam pelas costas e o corredor estreito ia afunilar o ataque deles a no máximo 3 ou 4 de uma vez. E finalmente eles surgiram muitos deles de vários tamanhos e cores, primeiro os arqueiros tomando a frente, seus arcos dourados que amedrontariam a qualquer um. E as flechas voaram como agulhas, Teresa conta vinte delas, posiciona a espadas na frente e pula girando, as flechas batem nas laminas e caem no chão, Teresa cai rolando alguns metros a frente e sorri para seus inimigos, os arqueiros sacam suas espadas e correm em direção a ela. Teresa fica em guarda, as duas da frente eram baixas e passam Teresa enquanto duas que estavam atrás param diante dela, as duas que estão atrás ficam imóveis e fio de sangue em seus pescoços revelam o corte e o esguicho de sangue e grito, suas gargantas cortadas. Teresa aproveita a distração das duas que estão em sua frente e enfia a espada em seus rostos e puxa para baixo cortando-as ao meio, antes de seus corpos virarem cinza dois grandalhões partiram para o ataque, Teresa abandona a tática defensiva e parte para o ataque, corta os dois ao meio antes de descerem os machados e continua correndo.
Teresa continua o ataque matando todos os anjos que estavam a sua frente, o corredor que antes passara sem dificuldade agora parecia uma longa maratona, quanto mais matava mais anjos apareciam, alguns fugiam quando miravam seus amigos morrerem, apesar de serem anjos seus poderes limitados não eram páreos para Teresa e quando finalmente o ultimo anjo cairá diante dela uma mulher estava para a poucos metros com uma armadura branca e capa, uma espada reluzente e asas abertas.
Ana:- Finalmente você chegou para a morte. Eu sou Ana primeiro Tenente das tropas de Miguel na terra e vim te matar pessoalmente, aberração.
Teresa:- Eu sou a espada punidora de pecadores e santos, matadora de todos os imortais e a mão de Deus na terra e hoje é o dia de seu fim escória e enterrarei minha espada em seu coração ouvindo seus gritos de pavor e desespero.

Teresa - A Juíza dos AnjosOnde histórias criam vida. Descubra agora