Teresa - A Juíza dos Anjos

Calmaria.

Capítulo XXXVIII: Calmaria.

Teresa acorda no outro dia, sentindo poucas dores pelo corpo, mais por dormir toda torta do que da batalha no dia anterior, ela pega o celular e olha as horas 09h00min da manhã um ótimo horário pra acordar.
Cassandra:- Bom dia Teresa.
Teresa olha para a porta e vê Cassandra a olhando com um lindo sorriso, Teresa se sentiu atraída pelos grandes seios dela e imagina eles em sua boca até voltar a si.
Teresa:- Bom dia Cassandra.
Teresa levanta e a abraça, sente seu cheiro suave e vai ao banheiro, vai direto ao chuveiro e quando a agua toca seu corpo se lembra de beijar Jennifer e fizer amor, e o aperto em seu coração quase a sufoca, ainda a amava mais que tudo. Mas se a procurasse arriscaria sua vida e perde-la não era opção, estava condenada a uma vida sem amor e sem nunca mais poder amar outra pessoa provavelmente esse era o destino de alguém como ela. Ela termina e escova os dentes olhando no espelho, ainda tinha a mesma cara, mas o olhar era tão distante e um pouco imponente. Teresa seca sai nua secando ao vento e coloca uma roupa bem folgada, comi um pedaço de bolo de cenoura com café e segue pega uma garrafa de uísque e caminha até a velha casa de sua amiga sem notar Ana treinando com Adrielle e Gabriela, enquanto Larissa assistia atenta, mas percebe Teresa entrando na casa.
Teresa olha tudo se lembrando, estava vazia, mas cada cantinho tinha uma parte de sua vida, ali ela viverá e bem perto dali sua vida chegou ao fim para recomeçar. As lagrimas caindo aos pouco no chão empoeirado, se sentia tão sozinha sem sua amiga dizendo besteiras fúteis e sem a escola seus colegas, sentia falta de sua vida chata e monótona. Em meio as lembranças e lagrimas ela abre a garrafa e bebe um gole sentindo queimar sua garganta e mais lagrimas pingavam no chão até sentir uma mão em seu ombro. Teresa nem olha que é que estava ali mas abraça com toda a força que ainda tem, senti o cheiro bem suave de sua roupa, mas assim que olha não reconhece quem esta diante de seu rosto.
Teresa:- Quem é você?
Larissa:- Sou Larissa, uma longa historia, mas eu estava no cemitério e fugi e acabei aqui e o único motivo pra não ter ido embora é que eu queria conhecer você.
Teresa:- e por que quer?
Larissa:- por que você é a pessoa mais linda que já vi na minha vida.
Teresa fica sem palavras imaginou mil respostas menos esta, a tanto tempo que não sabe o que é um elogio ela olha para o chão e sorri bem suavemente com vergonha. Larissa se aproxima e coloca a mão em seu queixo fazendo-a levantar e seus olhos se encontram Teresa quase não consegue segurar sua vontade de beija-la, mas se contem, pois nem a conhecia.
Larissa:- Como você acabou no meio dessa guerra?
Teresa:- Pra ter de volta o que tiraram de mim
Larissa:- O que tiraram? Senão quiser falar tudo bem
Teresa:- eu perdi tudo, um dia Rafael chegou a minha casa e matou minha melhor amiga, minha mãe e uma grande amiga minha.
Larissa:- eu sei como é, minha mãe foi sequestrada, mas vou salva-la
Teresa:- pra você ainda há esperança deve lutar por isso, queria que tudo tivesse continuado como antes eu estava tão feliz.
Larissa:- essa antiga alegria tinha nome?
Teresa:- sim Jenifer, mas é tarde demais pra nós.
Larissa:- ela morreu?
Teresa:- Não, mas eu morri há 10 anos quando voltei era tarde demais e eu jamais vou arriscar a vida dela, isso é passado.
Larissa:- Entendo, mas sei que vai achar um novo amor. Ela diz e abraça Teresa novamente.
Teresa olha em seus olhos sentindo seu coração acelerar como não acontecia a tempos, Larissa para o rosto a poucos centímetros do de Teresa, que sente sua respiração e a beija. Teresa fecha os olhos e o mundo desaparece nada além daquele beijo tão intenso quanto todas as lutas que travará até agora, pela primeira vez, era só uma garota normal beijando outra e sentindo seu coração parar. Quando finalmente param com o beijo uma olha para a outra e sorriem, Teresa a abraça e pega na mão dela puxando enquanto caminha pela casa, Larissa não recusa ao toque e segue com ela, Teresa conta várias histórias de sua infância e Larissa escuta atentamente cada palavra sem pensar em nada além dos fatos que ouvia. As duas finalmente entram em um quarto, onde havia uma cama, era o único cômodo sem poeira na casa, Teresa olha para garota e morde o lábio inferior e a beija puxando a blusa de Larissa, que apesar da vergonha permite, Teresa abre seu sutiã e apalpa os seios da garota sentindo-os e tira a própria roupa jogando-a na cama. Larissa não fazia nada além de acatar tudo que Teresa fazia, Teresa tira o resto da roupa dela e deita por cima, começa a chupa-la devagar. Larissa movida pelo instinto coloca sua boca na vagina de Teresa e chupa meio desajeitada. Ambas se envolvem naquele momento de prazer sentindo seus corpos quentes e excitados até finalmente não conseguirem mais aguentar e chegarem ao ápice do prazer. Deitaram juntas naquela velha cama sem se importar com nada além daquele feliz momento, muitas vezes numa guerra os poucos momentos de paz valem mais que ouro.