Teresa - A Juíza dos Anjos

Cassandra.

Capítulo XXVII: Cassandra.

Teresa sentada olhando sua espada decide ir a igreja, a mesma que sonhará a cada segundo sua vontade aumenta, ela coloca um uma roupa confortável que não limitava seus movimentos e pega a espada amarrando o cabelo num rabo de cavalo e sai para a rua.
Teresa caminha pelas ruas e vê coisas se mexendo nas sombras, coisas que ela nunca virá, ela ignora já que seja lá o que estava nas sombras não faziam nada além olha-la.
Quando finalmente chega naquela velha igreja e entra pensando em talvez fazer uma oração, já que ela falará com Deus talvez ele pudesse ajuda-la a entender porque ele mandou ela 10 anos depois que ela morrerá. As lagrimas caiam quando ela entrou e sentou na primeira fileira de velhos bancos de madeira, pensava em Jennifer que ela perderá para sempre e na sua amada mãe que era sua única família e por fim os momentos da infância com sua melhor amiga. Enquanto as lembranças cheias de dor e regadas por lagrimas cresciam em seu peito uma doce alma se aproximara lhe dando um abraço caloroso e forte.
Teresa se quer vê quem é aperta a pessoa com força e suas lagrimas aumentam em pequenos gritos abafados pela jaqueta, Teresa sente tanto amor naquele abraço que é difícil para ela afastar seja lá quem fosse.
Teresa:- Obrigada. Ela diz secando as lagrimas e dando um espaço para ver quem era.
Uma garota jovem, seu olha distante num longo cabelo preto com as pontas roxas, um pouco gordinha, com bochechas grande e muito branca quase pálida. Sua camiseta com uma banda de rock, evanescence, uma calça preta colada e um coturno. Roupas bem estranhas para quem vai a igreja, mas uma pessoa com abraço tão bom não podia ser alguém ruim.
Garota:- De nada, eu sei como um abraço pode ajudar quando estamos tristes. Ela diz olhando para o altar da igreja.
Teresa:- Isso é verdade, sou Teresa.
Garota:- Sou Cassandra, eu já te vi uma vez, é claro que não lembra desse fato já faz 10 anos e você não olhou para mim.
Teresa:- Onde você me viu? Na escola?
Cassandra:- Na verdade foi aqui mesmo, mas você usava uma roupa mais sensual na época, é estranho seu rosto não mudou. Ela diz olhando nos olhos de Teresa e descendo até a mão.
Cassandra:- Uau que espada maneira, onde conseguiu?
Teresa se espanta com a pergunta e olha para a garota sem saber o que dizer, até se lembrar das palavras de Gabriel.
Teresa:- eu comprei na internet, mas me fala como me conheceu conte-me.
Cassandra:- Eu tinha seis anos na época, eu sempre fugia anoite para vir aqui, não tinha nada em especial, eu me sentia muito bem aqui, nessa época eu já ouvia vozes sussurrando apesar de que nunca contava as pessoas. Um dia você entra aqui com uma espada preta na mão e luta com três anjas e as derrota algo que eu jamais sonhei que poderia acontecer. Desde então eu comecei a ver anjos e demônios o tempo todo, no primeiro mês eu consegui esconder, mas depois de um tempo infelizmente meus pais me pressionaram e comecei a falar o que eu via.
Eles tomaram atitude que qualquer pessoa normal faria, primeiro me levaram ao psiquiatra que me passou muitos remédios e maior parte do tempo eu vivia dopada depois de um ano assim os remédios pararam de fazer efeito e mesmo com o aumento das doses não era o suficiente.
Foi ai que me internaram, desde então vivi lá, até ano passado quando fugi para essa igreja, aqui eu não vejo nada além de anjos e eles são bem carinhosos comigo, principalmente Gabriel ele me falo de voce.
Teresa:- Nossa eu não achava que tudo aquilo tinha sido real, não até eu voltar.
Cassandra:- Parece que estava errada, ele me pediu pra te ajudar eu ainda não sei como, mas estamos sozinhas poderíamos ser amigas.
Teresa:- Não me desculpe, mas eu já vi uma amiga morrer não quero passar por isso novamente.
Teresa levanta e vai em direção à porta que dava para rua, Cassandra a olhava sem entender muito o porquê de tal reação, quando de repente ela grita:- Teresa abaixa.
Teresa não pensa muito e abaixa esperando que algo aconteça, e uma lança dourada passa por cima de seu corpo indo direto ao altar, dois homens entram, vestidos de branco, eram carecas e de olhos azuis, gêmeos idênticos.
Teresa levanta encarando os dois, infelizmente ela nunca lutará na vida e aqueles provavelmente eram anjos, ela os olham enquanto um deles investe com sua lança, uma velocidade incrível, mas ela podia acompanha-lo o golpe vai em direção a sua barriga, ela tenta se defender com a espada, mas a força do impacto joga ela e a espada para longe.
Um deles que estava sem a lança vai ao altar e a retira e diz:- Somos as lanças gêmeas, anjos de guerra e vamos matar você Teresa.
Teresa sente seu corpo bater no chão, mas automaticamente ela levanta correndo até a espada estava com medo, muito medo, mas precisava tentar viver e vencer aquela batalha. Os dois se posicionam um na porta e outro no altar e Teresa no meio, provavelmente iam atacar com tudo para acabar com a luta o mais rápido possível.
Os dois correm abrindo as asas, Teresa fica de lado e olha para os dois, e no reflexo, joga sua espada direto na cabeça do anjo que estava vindo da porta de entrada e pula para trás desviando do ataque do outro que passa como um raio.
Teresa olha a luz saindo do corpo e explodindo no ar deixando um corpo aparentemente morto no chão, o anjo que ainda estava vivo vê a cena com fúria e bate suas asas e corre em direção a Teresa, ela não sabia o que fazer, estava desarmada. O anjo se aproximava cada vez mais e o pânico crescia com a aproximação dele, quando ela sente em seus pés sua espada, ela olha para baixo e a pega levantando o mais rápido possível, mas a lança fura seu ombro e ela, Teresa segura à lança e o anjo chuta sua barriga lançando-a contra a parede ela derruba a espada, o anjo aproxima coloca a lança no queixo da garota.
Anjo:- Olhe para mim, olhe para quem vai te matar aberração.
Ele puxa a lança e se prepara para o golpe mortal, Teresa o olha nos olhos sem demonstrar medo, não ia dar esse gostinho a ele, quando ela ve a lamina perfurando a barriga dele. O anjo derruba a lança e cai de joelho, atrás dele Cassandra com a espada de Teresa nas mãos, a luz sai do corpo explodindo no ar.