Teresa - A Juíza dos Anjos

Visita a igreja

Capítulo XV: Visita a igreja.

Teresa se levanta às 3 horas da madrugada e se arruma como se fosse para o colégio, porém usando uma blusa preta e justa. Ela faz uma maquiagem, arruma o cabelo e passa batom vermelho. Sai pelas ruas, caminhando por horas na noite fria, até chegar a uma casa extremamente escura que ela parece conhecer como sua própria casa. Lá dentro, ela encontra uma espada em cima de uma mesa, adornada com detalhes de almas em tormento que se movem, e com a lâmina gravada em uma língua desconhecida pelos humanos.
Teresa segue caminhando por ruas escuras, e já eram 5 horas da manhã quando ela para diante de uma igreja antiga, branca, com esculturas de anjos na entrada. Ela caminha devagar, sentindo o vento frio passar por seu corpo, até finalmente abrir a porta. Lá dentro, quatro pessoas estão ajoelhadas em oração: três mulheres e um padre. Quando as mulheres se viram para encará-la, Teresa sorri maliciosamente para elas. As portas da igreja se abrem e uma chuva começa atrás dela, com raios que fazem a igreja tremer. Ao olhar novamente para as mulheres, ela percebe que são as mesmas que fugiram da sombra poucos dias atrás.

Ana:- Você o que faz aqui sua imunda? Ela pergunta, retirando a espada de dentro do sobretudo, e suas irmãs fazem o mesmo, imitando-a.
Teresa:- Vim me confessar. Fala quase em deboche. 
Gabriela: vamos te derrotar de uma vez por todas sua maldita.

Gabriela corre com suas asas abertas, enquanto Teresa permanece imóvel, observando o anjo se aproximar com um olhar repleto de ódio. No entanto, Teresa sorri e salta no ar. Nesse momento, Gabriela passa voando rapidamente por baixo dela, sem tocar o chão, e continua seu avanço com ainda mais fúria. Teresa se defende do ataque que visava decepar sua cabeça, girando rapidamente o corpo e iluminando-se, em seguida, ela desce a espada sobre a asa de Gabriela, cortando-a. O anjo cai no chão, gritando de dor em um grito horrível que ecoa como o rugido de um leão. Suas irmãs não hesitam e avançam furiosas, atacando Teresa com raiva e ódio. No entanto, Teresa se defende habilmente dos ataques das duas irmãs.

Ana:- Como ela pode fazer isso, ela não é tão poderosa para nos vencer. Ela fala para Adriele confusa com o que estava acontecendo.
Adriele:- Tem alguma coisa diferente nela. 

Teresa desfere um chute certeiro no abdômen de Ana, que é arremessada e bate no altar. Ao mesmo tempo, Teresa consegue decepar o braço de Adriele, que salta para trás e fica horrorizada ao ver seu braço caído diante dela. Seu olhar diante dessa cena é aterrorizante, e ela cai de joelhos, gritando de dor. Ana, com suas asas abertas, fica confusa e não compreende o que está acontecendo. Gradualmente, sua raiva se acalma, pois ela percebe que a raiva não trará nada além de morte.

Teresa:- Compreendo que você esteja se perguntando como estou tão forte. A armadura que estou usando tem me proporcionado um poder maior.  
Ana:- Mas essa é a...
Teresa:- Sim ela mesma. Ela diz interrompendo Ana
Teresa:- E eu vim para acabar com essa guerra e matar vocês
Ana:- Mas se isso que diz é verdade ela vai matar não só vocês, mas todos nos até o último
Teresa:- Não se ela estiver do nosso lado. Ela fecha a cara e ataca Ana, sua espada flamejante, a cada golpe um barulho alto e agudo de ferro cria uma onda de choque que quebra as janelas da igreja. As duas lutando e voando, Ana chuta o rosto de Teresa que é jogada no chão e abrindo uma enorme cratera, mas o que mataria um homem comum nem arranhou seu rosto e ela levanta e caminha em direção ao anjo que ainda voava. Teresa aponta espada para Ana e uma grande quantidade de energia escura se junta formando uma esfera que vai em direção ao anjo que não tem tempo para reagir e é atingida, a energia explode nela a derrubando quase morta ao chão.
Teresa vai até ela com passos lentos e diz:- Não vão morrer hoje, mas na próxima vez eu as matarei. Teresa abaixa e beija a boca de Ana que sangrava, e sai da igreja de volta para casa deixando-as quase mortas no chão, passa na casa deixando a espada onde encontrará, chega em casa o dia amanhecendo e troca de roupas deitando como fizera a algumas horas.