Asas Queimadas

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Capítulo VIII: Asas Queimadas.

Três garotas corriam pelas ruas, desespero e o sangue eram visíveis, assim como suas finas e delicadas armas em punho, eram armas que emanavam uma luz bem fraca e própria. As três seguiram por uma rua até chegar numa viela onde uma sombra as cercara de um lado e do outro. E de suas costas saíram asas brancas como a neve e uma luz intensamente forte, uma com um arco e flechas feitos de ouro e as outras duas com espadas com detalhes em aramaico.
As três estavam prontas para batalha, apesar de o medo estar visível em seus rostos elas se mantinham firmes, as sombras se aproximavam devagar as três pareciam poderosas, mas não hesitaram e voaram. Seja lá o que for aquilo temiam. Voaram até o alto de um morro sem prédios, habitações e elas observaram de longe a sombra sumir da mesma forma que apareceu.

A menor delas e que usava um arco disse: - Mas que loucura foi isso?

A que aparentava ser a líder e com rosto mais serio respondeu: - Não sei Gabriela, mas seja lá o que for é forte demais.

Gabriela: - Ana você nunca viu isso antes?

Ana: - Sinceramente não, mas era estranhamente maligno e poderoso.

A mais alta delas que até agora não falara nada suspira e diz: - E um demônio só pode ser.

Ana: - Mesmo Lúcifer teria trabalho em matar três anjos assim e somos de elite, creio que não era um demônio Adriele.

Gabriela: - Não tem como saber, precisamos continuar vigilantes, perdemos um irmão pra essa coisa.

Adriele: - Vocês viram como essa sombra o rasgou e queimou as asas dele foi horrível.

Ana: - Calem-se e vamos reunir as tropas, os demônios podem atacar o castelo a qualquer momento precisamos reagrupar.

Todas se calam e levantam voo seguindo para o céu até sumirem no horizonte.

Teresa - A Juíza dos AnjosOnde histórias criam vida. Descubra agora