IMPRESCINDÍVEL...

Capítulo 19. (parte I)

BOA NOITE LINDAS (DOS)

SE TIVER BASTANTE ESTRELINHAS E COMENTÁRIOS, AMANHÃ POSTAREI A PARTE II....

APROVEITEM O CAPÍTULO.

MUITOS BEIJOS....

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Estou sentada no chão da sala de minha casa, brincando com minha filha. Ela já tomou banho e jantamos. Julia e seus dotes culinários. Não vou negar, mas a minha comida é muito boa também. Hoje Julia fez lasanha de carne moída e arroz branco, simplesmente maravilhoso e muito delicioso.

Eu e Amanda estamos brincando de Barbie, nenhuma novidade, pois ela adora, ainda mais agora com todas estas novas que comprei a ela. Brincamos e enquanto isso, meu pensamento voa.

Allan disse que entraria em contato comigo de noite, e nem sinal dele. Eu acho que ele vai parar de me contratar. Se ele fizer isso eu vou sair da clínica, irei encontrar outro trabalho, não sei onde, mas eu não quero mais ser uma garota de programa. Minha conta bancária está muito bem, posso parar de trabalhar até conseguir alguma coisa.

Nunca contei a minha filha sobre seu pai, porém, ela nunca pediu, e eu agradeço muito por isso. O problema é que não vai demorar para ela pedir. Não sinto receio em contar a ela, o que sinto é medo de sua reação por descobrir que o seu pai não está mais neste mundo e sim no céu.

Meu Matt, me senti tão próxima a ele, hoje na cafeteria, mas não era ele, queria muito descobrir quem era. Ele nunca me contou nada sobre sua família. Não sei quem são e muito menos seu sobrenome. Nos conhecemos e tudo aconteceu tão rápido que nunca me interessei em pedir e ele nunca falou. Nós nos dávamos tão bem, sempre ficávamos as escondidas. Nenhuma de minhas amigas me ajudavam e nenhuma sabia disso também. Ficamos cinco meses escondidos, e quando decidimos que iriamos ficar juntos ele simplesmente.... Não quero pensar nisso agora, é muito doloroso para mim.

Depois que Eric me deixou na clínica, eu entrei e fui direto para minha sala, Thaine estava na recepção e viu o meu estado e começou a gargalhar.

- Ele também te deu um pé na bunda. Isso que dá puxar o tapete dos outros que te ajudam.

Eu simplesmente não respondo, minha autoestima já está muito baixa e ouvindo isso entrarei em desespero. Era cedo, nem cinco horas da tarde, mas vou embora. Chegando em minha sala, vou direto para o banheiro me trocar. Tiro esta roupa, e entro no chuveiro, não quero, mas eu preciso tirar o cheiro do Allan e as lembranças do meu Matt, mas não Matt da minha memória, nem que seja por um período curto de tempo.

Passo meu shampoo de morango e depois meu condicionador, meu sabonete íntimo e corporal. Saio do chuveiro depois de uns minutos da água quente cair em meus ombros e sentir a sensação de tranquilidade e relaxamento. Enrolo uma toalha em meu corpo e outra em meu cabelo o secando, logo a tiro e pego o secador para seca-los. Depois de deixá-los secos, retiro a toalha de meu corpo e coloco minhas roupas de mais cedo. Calça jeans skinny e blusa de seda de manga longa branca e para finalizar sapatos com salto quadrado bege juntamente com minha bolsa de ombro também bege. Pego meu estojo Mac, e passo uma sombra rosa fraco, lápis de olho preto e contorno meus olhos e as sobrancelhas, blush nas bochechas e batom nude na boca. Estou pronta. Meus planos é ir na Universidade da Cidade de Nova Iorque ( CUNY ) me matricular no curso dos meus sonhos. Já conversei com Júlia e ela me apoiou. Vou trabalhar só a tarde e de manhã farei faculdade, quatro anos passam rápido.

Sai da clínica, disse tchau apenas para Joana, estou virando mesmo uma víbora, pois eu não estou mais suportando Thaine. Cheguei no meu carro minúsculo e parti rumo ao futuro.