Flash Back On. (Terceira pessoa)
A pobre mulher de cabelos castanhos, olhos safiras que antes eram radiantes, vivos, hoje estão apagados, sem vida, enquanto analisa as expressões adormecidas de sua filha em uma cama de hospital. Sua filha amada, prestativa, ativa, estava ali apenas por causa de meros aparelhos que a deixa abastecida, com vida.
Um acidente proposital foi o motivo para a pobre mulher de vinte e um anos, estar nesta situação.
Porém, o pior está por vim. Esta mulher bonita, ativo, estudiosa, precisa urgentemente de um transplante de coração, caso contrário, não sobreviverá.
A pobre mulher de cabelos castanhos, com medo de perder sua filha, resolve deixa-la viver e desfalecer em seu lugar. O pai da menina, fez o mesmo por a mulher de cabelos castanhos, preferiu deixa-la viver e sacrificou-se por ela. Tanto, que ele está no mesmo hospital, internado mais de vinte anos sem fornecer um mero sinal vida em seu corpo. Morte cerebral foi a sua causa. Porém, ninguém queria deixa-lo ir, preferiam olha-lo ali, morto/vivo naquela cama, ao invés de deixa-lo descansar.
A mulher de cabelos castanhos fez todos os exames exigidos pelo medico. Todos, e o resultado foi positivo, ela era compatível com sua filha.
Ela entregando-se ao desconhecido, que é a morte, deixaria seu amado marido, seus queridos filho, sua pequena recuperar-se sem sua mãe.
Internou-se no mesmo dia. Enfermeiras colocaram um soro intravenoso em seu braço, e um comprimido. Logo adormeceu.
Ela sonhou, sonhou com o seu primeiro amor, neste sonho, o acidente veio em seu subconsciente, visualizou o homem que um dia tanto amou, a copia fiel do seu atual esposo. Ele colocou a mão na face da mulher, e olhou em seus olhos, ela fez o mesmo, olhando em seus olhos verdes incandescentes.
- Não se sinta culpada Isabel, eu resolvi deixa-la viver. Eu dei minha vida por você, e agora você dará nossa filha.
- Matt, mesmo assim, sou a culpada.
- Não, você não é. Você sempre guerreira, aventureira, linda. Eu amei você no instante em que a vi pela primeira vez. Você foi tudo o que eu tinha e não conseguiria viver em um mundo sabendo que você não está mais nele.
- Eu sinto o mesmo pela nossa filha.
- Eu sei, mas você não precisará fazer este sacrifício.
- Como assim?
A mulher olha espantada para o homem em sua frente. O carro onde ambos estão está parado em um estacionamento na estrada principal. Ele sorri para ela.
- Desligue meus equipamentos,
A mulher arregala os olhos. Como ele pode pedir isso a ela? Ela pensa.
- Está louco?
- Querida, eu sempre a amei, sempre a ouvi falando comigo, eu sentia quando você me tocava, ouvia a voz da nossa menina, ouvia os seus desabafos e os dela também. Agora eu quero, eu preciso descansar, o lugar para onde irei, será muito melhor do que neste em que estou.
A mulher de cabelos castanhos sente seus olhos serem encobertos por lagrimas acumuladas, e logos elas ganharem caminho por sua face. O homem a sua frente, seu primeiro amor, as enxuga.
- Eu preciso disso Bel.
- Mas ...
Quando o homem vai pronunciar algo mais, uma luz incandescente vem de encontro a eles. Um caminhão desgovernado aproxima-se mais. A mulher olha para o seu lado e encontra o homem a olhando. Ela aproxima-se dele e o abraça.
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IMPRESCINDÍVEL...
RomansaOBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL! PLÁGIO É CRIME! PARA MAIORES DE 18 ANOS; CONTÉM CENAS INADEQUADA PARA MENORES! OBS IMPORTANTE: HISTÓRIA EM REVISÃO. CAPÍTULOS FINAIS SOMENTE DEPOIS DO TÉRMINO DA REVISÃO. "Até aonde você iria para auxiliar na...