Capítulo 38 (FINAL)

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SEM REVISÃO.

CAPÍTULO ENORME PARA VOCÊS,

QUERO ESTRELINHAS AMADAS.

E COMENTÁRIOS PARA SABER O QUE ESTÃO ACHANDO.

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Ele move a cabeça para os lados ainda com seu sorriso em sua face.

Continuamos nossa caminhada até a lancha, ele ajuda-me a entrar, quando fico ereta em cima da lancha, sinto meu coração ir a mil, vou contar a ele nesta noite.

Olho para frente, a lancha é muito grande, tem uma porta toda de vidro fume preto com as laterais que dão fora a fora do barco com vidros da estilo da porta. Ele pega minha mão novamente e caminhamos até a porta, ele a abre lentamente. Quando a porta é totalmente aberta fico chocada pela exuberância que se entra no lado de dentro.

Mesmo sendo estreito, moveis sob medida fazem a decoração da lancha. No lado esquerdo, um sofá branco de couro, enorme que pega quase toda a extensão, em frente do sofá, na lateral direita, uma cozinha que também se estende em toda a extensão deste lado. Olhando para frente, no meio do sofá e da cozinha, vejo uma porta. Ela está aberta, consigo ver uma cama lá dentro com várias pétalas de flores em cima. Como na nossa primeira vez.

Olho para ele. Nossos olhos dizem tudo quando nos encaramos.

- Uma cama?

- Sim, ali será servido o nosso jantar.

Nada digo.

- Sente-se. Vamos velejar.

- É você quem irá pilotar?

- Eu, quem mais seria?

- Sério? Você sabe? – digo e me sento no sofá, hum, que macio. Não me surpreendo por ele saber pilotar.

- Sei, mas hoje contratei um piloto. Quero ser a sua companhia em tempo integral nesta noite.

Coro com suas palavras.

- Você é linda sabia? – ele diz e senta ao meu lado no sofá. – Você é inocente com mesma proporção de safada, você pensa em todos, sua prima, filha, e sempre se deixa de lado. Você cora, somente por um elogio que fiz. Não existe outra Isabel no mundo para mim a não ser você. – ele dizia estas palavras e passou a mão em meu rosto na última parte. Ele também é único para mim, não existe outro em minha vida que não seja ele. Queria tanto dizer isso a ele, mas a coragem ainda não dominou meu corpo.

Eu não consigo responder nada, esta situação é tão remota. Queria jogar-me aos seus braços, queria ama-lo, queria descobrir mais sobre o amor. Ao seu lado eu sou livre, sou independente, sou mulher. Ao seu lado estou descobrindo o que é amar e ser amada.

- Tudo bem. – ele diz, e aquele sorriso e brilho nos olhos sumiram. Eu sou uma ordinária sem coragem mesmo, ai que ódio de mim. Como ele me suporta ainda? Como ele consegue dizer estas coisas para uma mulher que apenas o humilha e não lhe dá o verdadeiro valor que merece? – Vamos jantar querida? Carne assada, molho madeira, arroz branco e um vinho para acompanhar.

- Ótimo, não poderia ser melhor.

Digo com um sorriso, tentando quebrar o clima que eu construí com o meu silencio.

Ele levanta-se e estende a mão para mim. Eu a seguro e me puxa para cima. Caio no seu peito. Deito minha cabeça ali e inspiro seu cheiro de perfume amadeirado. Ele me abraça.

- Isabel, Isabel, você me deixa tão confuso meu amor.

- Desculpa querido.

- Eu quero que você queira o que você quer. Não quero que fique comigo pela minha insistência.

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