Capítulo 38(parte IV)

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Como prometido. Capítulo para vocês.

Quero estrelinhas e comentários. 

SE assim FOR postarei mais rápido.

Abraços

"Capítulo sem REVISÃO"

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Willian veio até a minha casa, pegou minha filha no colo a abraçou e beijou sua bochecha, depois cumprimentou Gema e Júlia, e por fim eu, com apenas um "oi". Ele deve estar chateado. Também, com todas aquelas palavras que disse a ele, não é para menos.

Estamos no carro, seguindo um caminho estranho, não estamos indo a sua casa.

Antes de sairmos, ele chamou Júlia num canto e conversou com ela. Não consegui pedir a ela o que ele falou, pois logo depois me arrastou, literalmente, até a porta de saída de meu apartamento.

Ligo o som no aparelho do seu imponente carro. Adele sai dos alto falantes. Hello.

Lembro-me de quando ele me ligou naquela manhã, depois da noite maravilhosa que tivemos juntos. Sorrio. Olho pela janela, arvores, ruas, mar, passamos com toda a velocidade, a paisagem fica como um borrão. Mas mesmo assim é lindo.

Pera ai, mar? Estamos no cais?

- Willian?

Ele olha para mim com um sorriso nos lábios, pela primeira vez na noite recebo este sorriso especialmente destinado a mim.

- Tem medo do mar? Vamos velejar.

- Eu não sei. – digo sorrindo. – Nunca estive em um barco antes,

- Não é barco querida, é uma Lancha V410.

- Hum. Tudo bem. – homens e seus brinquedos.

Ele vira a esquina quando chegamos em uma encruzilhada, logo consigo ver vários barcos, navios, "lanchas". Bom, nunca vi uma lancha. Na realidade, qual a diferença entre um barco e uma lancha? Para mim, nenhuma.

Ele estaciona o carro numa vaga, desembarca e vem até onde estou e me ajuda a descer.

- Obrigada.

Ele apenas sorri para mim.

Um vento frio faz com que eu me abrace.

Ele ainda não soltou minha mão, e quando vê meu gesto, coloca seu braço ao redor de meus ombros. Como eu amo este homem.

Andamos abraçados até chegar em um caminho, uma ponte eu acho, de madeira. No final da ponte, um barco, não barco uma lancha, ai que saco, esse negócio, estacionado.

Uau, é lindo. Grande. Tipo, vou tentar admira-la. Ela é branca, com um vidro fume preto, parece que é de dois andares. Deve ter uns dez metros de largura. Acho que estou entendo a diferença entre um e outro. O barco é pequeno, e lancha é grande. Pelo jeito é luxuosa.

- Esse é o meu entretenimento quando o meu trabalho me tira do sério, e quando quero esquecer do mundo ou quando estou sozinho.

- Hum, é a sua escapada do mundo real.

- Isso, quase isso. Gostou?

- É linda.

- Você ainda não viu por dentro.

- Eu imagino.

Agarro mais o seu braço. Pois o frio já foi-se, ficou somente o calor que exala de seu corpo e vem ao meu. Ele é o meu oposto, o meu amor, o meu fogo, o meu corpo que arde todas as vezes que ele toca em mim.

- Ainda com frio? Vamos logo entrar.

- Não é mais frio.

Digo isso e ele para no meio do caminho, olha para mim e abre aquele sorriso lindo que somente ele tem.

- Então o que é?

- Surpresa.

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