Capítulo 39 (PARTE I)

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SEM REVISÃO QUERIDAS.

Vou voltar a postar normalmente. O livro está em reta final já amadas (os).

Não sei se gostaram, se adoraram. É a minha primeira obra, e na próxima eu quero os votos e comentários de todos também.

Como prometido no aviso anterior, postarei dois capítulos hoje, um agora e outro a noite.

Um abraço, e quero muitas estrelinhas e comentários.

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Olho para a grandeza e amplitude que é composto o oceano. É calmo, com ondas fortes, com brisa relaxante. Simplesmente o oposto do que estou sentindo agora.

Faz mais de minutos que ele saiu daqui e não retornou. Ele me ignorou. Eu lhe dei meu coração e ele não quis, o desprezou.

Lagrimas grossas, dolorosas, destroçadas, descem pela minha face enquanto seguro o corrimão de ferro no flybridge.

Por que Deus?

- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhha. – grito, quem sabe assim extravasa o pouco de dor que estou sentindo.

- Por que, hein? Eu nunca tinha amada alguém assim, nunca havia sentindo por outra pessoa o que sinto por aquele homem, e ele me desprezou. Eu lhe dei o livre arbítrio de minha vida, do meu coração, e ele não o quis. – soluço, entre uma fungada e outra. – Por queeeeeeeeeeeeeee. – retorno a gritar.

- Crhucrhum. – escuto um barulho atrás de mim, me viro com um susto.

- Então quer dizer que você nunca amou alguém como ama a mim? É isso?

Meu consciente ainda está processando.

- Sim. Nunca amei ninguém como eu amo você.

- Hum. – ele diz e vem caminhando em minha direção. Ele está de banho tomado, camisa e calção de surfista. Nunca o tinha visto assim. – A senhorita sabe o quanto eu quis ouvir estas palavras vindas da sua boca? O quanto ansiei por ouvir? – ele para em minha frente, coloca as duas mãos ao redor do meu rosto. – Eu também amo você Isabel.

Ele diz e sorrio, mesmo com lagrimas de dor que a poucos minutos atrás estava escorrendo pela minha face, elas tomaram lugar por lagrimas de felicidade. Ele ainda me ama.

- Você me perdoa então? Por tudo o que disse a você? Por todos os insultos, por todas minhas palavras de não lhe querer mais. Você me perdoa?

- Quem ama perdoa meu amor.

Ele declara. Sorrio amplamente. Ele solta meus rosto no momento em que eu pensei que iria me beijar.

Se distancia de mim e vai se abaixando, vai descendo. Olho para baixo, para ele. Ele está com um joelho no chão e o outro em pé.

- O que você ...

A pergunta fica no ar quando o vejo retirar algo do bolso. Uma coisa pequena. Uma caixinha. Não, meu deus, não. Minhas mãos voam para minha boca quando deduzo o que ele fará.

Uma caixinha de veludo azul está em seus dedos.

- Willian.

Ele sorri. – Isabel, meu amor, minha vida, meu tudo. Fiquei sem chão quando pensei que havia a perdido, nada mais importava, nada mais era luz, brilho, sem você ao meu lado. Eu amo você, eu a amo de uma forma inimaginável, de forma épica, você é única para mim, você é a única em minha vida, e eu quero passar os últimos segundos, minutos, horas, meses, anos, séculos ao seu lado. Quero prosperar, quero adoecer, quero chorar, quero sorrir, mas apenas se você estiver por perto.

Ele diz, e me derroto chorando. Então, a caixinha que antes estava em sua mão é aberta por ele, e vejo um maravilho anel de safira.

- Isabel Tonial, você quer se casar comigo?    

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