Capítulo 17.

527 51 8
                                    

Boa noite...

Capítulo adiantado.

Deste capítulo o Will vai aparecer.

Quero comentários para saber o que estão achando da história.

Isso motiva a escritora.

Até sábado...

 Muitos abraço e beijos...  

__________________________________________________________


TRÊS MESES DEPOIS!

Não vou negar que estou feliz. Allan é uma ótima pessoa. Três vezes na semana ele me ligava e nos encontrávamos no Plaza. Eu adorava. Continuava trabalhando na Clínica, recebia várias propostas dos homens que a frequentava, sempre dizia que não.

Minha conta bancaria está enorme, com quase quinhentos mil dólares, logo poderei largar este lugar, vou sentir falta de Allan, de seu toque, mais eu só sou uma garota de programa para ele e nada mais, e aliás, ele é casado.

Estou tão feliz. Minha filha, Júlia e eu temos roupas novas. Refiz nossos guarda-roupas de roupas e de calçados. Bonecas e cômodos no quarto de Amanda, tudo novo e rosa, como ela sempre quis.

Olho minha filha todos os dias, ela está crescendo e eu não estou presente visualizando o seu desenvolvimento tanto físico como motor. Fico com ela somente a noite depois do meu trabalho e isso não está sendo o suficiente.

Mais eu não quero para sempre esta vida para mim.

Sempre converso com Allan, ele é muito compreensivo, disse que quando eu quiser sair ele não irá se opor. Ele não liga para mim, apenas por meu corpo.

Na clínica, estou conhecida pelos clientes como a intocável. Ninguém sabe de Allan, por que sempre nos encontramos no Plaza. Recebi muitas propostas, mais eu não quero me entregar para mais ninguém, por que não desejo ficar mais muito tempo trabalhando na Clínica.

Júlia disse que quer vir pedir emprego, pois eu estou ganhando muito dinheiro e ela também quer ganhar. Eu sempre falo que ela não precisa, por que sou eu quem estou pagando as contas da casa e ela tem a salinha dela anexa lá mesmo e não precisa se deslocar para trabalhar em outro lugar. Ela no fim concorda, porém, sempre relutante. Ela nem desconfia da quantia que tenho em minha conta no Banco Central.

A Júlia nunca vai descobrir. Nunca.

Meu celular toca:

"Boa tarde senhorita, te espero em meia hora, no mesmo lugar.

Sem atrasos. Meu motorista já está a esperando.

Allan Ruck."

"Tudo bem Sr. Ruck. Irei me arrumar.

Até mais.

Isabel."

Nossas mensagens sempre são formais, sem sentimentos, eu prefiro assim, por que tenho medo de me apaixonar. Allan sempre foi amável comigo, mais de uns dias para cá, ele anda distante e agressivo no sexo. Mais eu não irei negar que não gosto. E acho que hoje ele será muito selvagem.

Me troco, sempre tenho que ir com lingerie, sinta liga, sobretudo e salto alto em nossos programas. Até já me acostumei. Não sou mais aquela mulher ingênua, inocente que ele me chamava.

IMPRESCINDÍVEL...Onde histórias criam vida. Descubra agora