Capítulo 23.

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DESCULPEM A DEMORA MEUS AMORES.

QUERO ESTRELINHAS E COMENTÁRIOS.

BEIJOS E ABRAÇOS!

Marina

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Acordo cedo. Hoje é segunda feira, primeiro dia de aula na faculdade. Estou tão feliz, felizmente meu sonho se realizará.

Minha primeira aula será de Fundamentos Da Fisioterapia, depois, Anatomia Funcional, Bioquímica, Biologia e Genética e por fim Ética e Sociedade.

Chego na faculdade. É imensa, cheia de jovens andando de um lado para o outro, saindo dos ônibus, nos barzinhos. É tudo uma loucura.

Consigo localizar minha sala, entro e me sento em uma cadeira, na primeira fileira, estou aqui para estudar mesmo.

A aula começa. Saudades do tempo de estudar. Não consegui aproveitar nenhuma disciplina do curso por ter cursado em outro país.

Estou adorando, os professores, colegas, disciplina. Quando percebo, a aula já terminou, levanto-me para sair. Uma moça com cabelos castanhos claros, olhos verdes, pele clarinha, corpo escultural, está parada em minha frente.

- Bom dia. – a cumprimento. – Sou Isabel.

- Olá sou Quinn. Fiquei observando você, é caloura não é?

- Sou sim, está tão na cara assim? – ela gargalha.

- Não Isa, não está não. Só que eu deduzi. Vamos ao banheiro e depois ao refeitório comigo? Preciso muito fazer xixi e depois comer alguma coisa.

- Claro, vamos sim. Estou morrendo de vontade de ir ao banheiro e de comer alguma coisa.

Saímos da sala dizendo adeus ao professor.

Adorei conhecer Quinn, ela é muito legal, divertida e pareceu ser uma ótima amiga.

Saio da faculdade e dirijo até a clínica. O dever me chama. O bom é que já almocei.

Chego na clínica. Estaciono meu minúsculo carro no lugar habitual, e entro. Mariana está sentada na recepção, Joana só trabalha na parte da manhã nesta área, a tarde está fazendo extras. Só de pensar fico mal por ela. Mas ela gosta, fazer o que não é?

Entro em minha sala, acendo as luzes, e coloco meu jaleco. Meu celular apita na bolsa.

Uma mensagem, número desconhecido.

- Você estava linda no parque ontem.

Não, não pode ser, como ele descobriu meu número?

Resolvo não responder.

Meu primeiro cliente chega, e aquela mensagem não sai de meus pensamentos.

Realizo meu trabalho no modo automático, sem emoção física, apenas emocional. Meu interior está cogitando a ideia de responder. Ele me acha linda, pensei que viria em meu encontro desrespeitar-me por ter recusado a sua oferta de passar uma noite com ele, ou dia, sei lá, iria fazer uma programa. Não posso negar que ele mexe comigo.

Quando atendi o último cliente, sentei-me em minha cadeira e apanhei meu celular de minha bolsa.

Já passa das cinco da tarde. Tem uma nova mensagem.

- Já imagino que a senhorita reconheceu quem é o remetente desta mensagem. Mais fingirei que não saiba. Fiquei extremamente admirado com sua beleza e postura e acima de tudo sua paciência com sua filha, que se me permite dizer, linda como a mãe. Gostaria de convida-la para jantar comigo. Aceita?

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