IMPRESCINDÍVEL...

Capítulo 30.

AMADAS, não REVISEI.

Amanhã terá outro capítulo.

Revisarei este e postarei o outro amanhã.

Abraços queridas.

E como disse anteriormente, não me crucifiquem. 

Obrigada pelo apoio e por terem chegado até aqui nesta minha imaginação louca.

Abraços e Beijinhos.

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WILLIAN.

Estou em minha sala na empresa. O detetive acaba de trazer o relatórios sobre meu irmão.

No mesmo dia em que peguei e fiz Quinn gozar aqui, fui até a casa de minha mãe pedir explicações sobre o paradeiro de meu irmão. Claro não falei sobre a filha de Isabel, se depender de mim eles nunca saberão.

Eu quero comer Isabel, todas as noites sonho com ela, imagens obscenas de seu corpo, dela em baixo de mim fazem-me ter delírios. Preciso tê-la logo, senão irei ficar louco. Já faz meses que ela só me dá fora.

Naquela noite que fui à casa de meus pais, tive muita raiva, decepção e ao mesmo tempo alívio.

Meu irmão não estava morto. A quase seis anos atrás ele sofreu um acidente de carro. Um caminhão chocou-se com seu carro numa BR, o carro de meu irmão explodiu.

Matthew, perdeu uma perna, teve de ser amputada nas ferragens do carro, bateu a cabeça e teve traumatismo craniano, logo depois, no hospital, teve de fazer uma cirurgia, no meio dela, um derrame cerebral e três paradas cardíacas o deixaram vegetativos.

Meus tios cuidam dele desde então. Não o retiraram do hospital.

Meu irmão vive apenas por causa dos aparelhos e Isabel pensa que ele está morto.

A vida nos prega muitas peças mesmo.

Senti a raiva quando meus pais me falaram sobre ele estar internado em coma induzido para sempre e nunca terem me comunicado, tentaram justificar sua falta dizendo que quem não quis mais saber dele fui eu. Ah tá não é? Isso é coisa de ser escondido? Acho que não. Senti a decepção por Isabel não ter sido comunicada do paradeiro de meu irmão, e de pensar que ele está morto. E senti o alívio por tê-lo ainda entre nós, vivo, nem que seja apenas de corpo.

Fui para o Brasil vê-lo. Magro, mas mesmo assim muito parecido comigo. Deitado em uma cama morto, mas vivo por causa dos aparelhos.

Não posso continuar com meus planos. Isabel não merece isso, ela já sofreu demais.

Volto para casa no mesmo dia.

Tive a melhor noite da minha vida com uma mulher maravilhosa.

Isabel mudou meu mundo em apenas uma noite.

Todos os planos que cultivei em seduzi-la e depois abandona-la, não existem mais.

Passei por muitas coisas e conflitos mentais. Não fui mas atrás de mulheres, só pensava em uma em especial, que dizia não e se negava aceitar apenas um misero jantar entre amigos.

Ela é muito gostosa, linda, delicada, todas as qualidades eu imaginava não existir em uma mulher.

Fiquei estritamente raivoso quando disse-me que era garota de programa. Deu-me vontade de matar os filhos da mãe que encostaram um dedo nela e depois saindo, deixando uma gorjeta de merda nas suas mãos.

Fiquei ainda mais decepcionado pela tristeza que visualizei nos olhos dela quando pedi sobre o pai de Amanda. Quis contar a ela, mas não queria perde-la.

Acho que estou verdadeiramente me apaixonando por alguém.

Depois da noite que passei ao lado dela, de sentir este sentimento avassalador tomando conta da minha mente e de meu coração, acordei sozinho em minha cama, sem um corpo quente, sem uma segunda rodada de sexo com aquela que atiçou minha libido.

Minha primeira reação é pegar meu Iphone e discar freneticamente o número daquela fujona.

As palavras dela, como disse que ficaria apenas para a imaginação a noite que compartilhamos? Eu estou apaixonado por ela, tudo bem que não disse literalmente estas palavras, mas eu supus isso, dizendo que estava cultivando sentimentos por ela.

Amigos? Tudo bem, serei isso dela, se é assim para estar ao seu lado, acatarei. Mas não irei desistir tão fácil. Ela será minha.

Eu tenho medo de perde-la para meu irmão, tenho medo dela escolher cuidar dele e esquecer de mim, pois querendo ou não, ele é o pai de sua filha e eu sou o seu "cunhado".

Por enquanto tento me reconfortar em ser amigo dela, e poder estar ao seu lado.