IMPRESCINDÍVEL...

Capítulo 26.

QUERO ESTRELINHAS E COMENTÁRIOS...

DIVIRTAM-SE...

Abraços e Beijinhos!

Marina

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Volto para a mesa e continuo meu almoço. Com o olhar interrogativo de Júlia, finalizo meu almoço no modo automático. Sem querer estou tão alegre para o encontro de hoje à noite. Amanda termina de comer e digo para ela ir escovar seus dentinhos. Retiro os pratos com o auxílio de Júlia, depois lavamos e os guardamos em seus devidos lugares.

Ela senta-se na mesa e me convida para sentar também. Coloquei um desenho na televisão para a minha filha assistir. Acomodo-me ao lado dela e ela logo começa seu interrogatório.

- Como foi? Imagino que tenha sido espetacular pela hora que chegou. Quem é ele? Você vai traze-lo para eu conhecer? Você vai..... – ela pedia sem pausa e sem tomar folego algum.

- Calma Jú. Meu Deus, eu sei que nunca havia saído para me divertir, mas uma pergunta de cada vez seria mais fácil de responder do que uma imensidão delas ao mesmo tempo.

- Desculpa. Tá, então conta. Eu não pergunto mais nada. Juro. – ela dia e faz uma cruz em seus lábios os dois dedos indicadores. Sorrio.

- Tudo bem. – começo a descrever a noite de ontem. Desde que saímos do taxi e entramos no Pub até a hora que sai da casa do Willian hoje. Claro né, ocultei algumas partes, eu, do que disse para ele quando dançamos, e ele, quando me explicou dos prazeres que me faria sentir.

- Meu Deus Bel. Ele te convidou para jantar? Que noticia ótima. Mas me diga. Como não aconteceu nada entre vocês?

- Ele disse que eu estava muito bêbada.

- Hum, menos mal. Fico feliz que ele não tenha se aproveitado de você.

- Eu também Jú, eu também. – digo, sem muita emoção.

- O que foi Bel?

- Sabe Jú, quando estou perto dele. – levanto da cadeira e fico de pé, gesticulando com os braços. – Eu esqueço do mundo. Ele é a pessoa mais ignorante, mais chata, mais arrogante, mais tudo que conheço, mas quando eu estou ao seu lado, esqueço até de mim Jú. – Desabo novamente na cadeira e coloco minha cabeça no meio de minhas mãos. – Eu lutei contra este desejo, lutei contra sentir desejo por ele, pois querendo ou não, ele é igual ao Matt, o meu Matt que tanto amei Jú, e não seria justo eu trair ele assim.

Não estava chorando, pois não é uma situação muito triste. Ela tocou em meus cabelos e levantou minha cabeça, pedindo para eu olhar em seus olhos.

- Minha querida Bel. As vezes não sabemos o que acontecerá amanhã, e nem depois e muito menos depois do depois, e menos ainda ficar pensando no passado. Você tem que seguir sua vida, já faz mais de cinco anos que Matthew faleceu e você não pode ficar se culpando, parar de viver sua vida com uma pessoa que te faça feliz. Não fico julgando seu desejo por este homem, se acha que é certo se entregar a ele? Ótimo, ninguém vai julgar sua decisão, só faça as coisas que você deseja no momento em que as deseja e deixar o passado e o futuro para depois de sua decisão final.

Ela tem razão. Matt não irá voltar. Eu tenho que viver minha vida e pensar no futuro que baseia-se a minha filha, minha prima, meu trabalho, minha faculdade e talvez, apenas TALVES o Willian está incluso nesta jornada.

- Você está certa Jú. – levanto novamente da minha cadeira e vou até ela que se levanta, e lhe dou um abraço cheio de significados positivos. Como eu amo esta mulher, sem ela eu não seria ninguém hoje. – Eu tenho que esquecer do passado e embarcar neste mar de sensações que sinto neste momento.