DESCULPEM. FOI UM DESCUIDO MEU TER REPETIDO O CAPÍTULO.
BEIJINHOSSSS....
**********************
Meu Deus, como ele está magro, sua feição é mesma, parece estar dormindo.
- Oh meu deus, é o meu Matt.
Falo e vou para perto da cama.
- Vou deixar você, se precisar de mim sabe onde me encontrar.
Balanço a cabeça concordando sem olhar para ele, minha atenção está em Matthew. Não, eu não sei onde encontra-lo, mas não me importo no momento.
Chego bem perto dele, pego uma cadeira e me sento.
Quando abri aquela porta, imaginei que sofreria, que ficaria extremamente impotente na frente dele.
Mas sabe de uma coisa? Eu sinto, mas sinto saudades, pena, queria fazer alguma coisa para ele levantar desta cama, se recuperar.
Olho para seu rosto másculo, magro, com uma sonda em seu nariz.
Meu Deus do Céu, onde está todo aquela sensação que sentia quando chegava perto dele? todo aquele amor, aquele sensação do coração saindo pela boca, aquele frio no estomago, onde estão estas sensações?
Ele é o meu amor, isso ainda sinto, mais nada mais de como senti uma vez. Eu sinto dó, pena, impotência, mas amor.
Passo a mão em seu rosto e sorrio, mesmo com lagrimas que não cessam, estou feliz por ele estar vivo.
Retiro a mão rapidamente e me levanto dali da cadeira.
Vou até a janela e vejo o sol em sua grandeza.
Eu deixei ele assim, foi por minha culpa que Matthew está nesta cama de hospital, está em coma.
Coloco a testa no vidro e choro. Choro tanto que minha cadeça parece que vai explodir.
"Por que Deus. Por que fez isso. Que o tivesse levado ao invés de deixa-lo nesta cama invalido, sem reação."
Soluços e mais soluços tomam conta de minha alma.
"Será que ele vai ter um proposito futuramente para ficar sofrendo assim? Será que sua missão aqui na terra ainda não acabou? Eu interrompi sua jornada, ele fez o que fez para me salvar, e sem saber, salvar a nossa filha."
Viro-me para o vidro e escorrego pela parede, sentando-me no chão.
Fico em posição fetal, coloco minha cabeça nos meus joelhos e os abraço com meus braços. Balanço-me.
- Oh meu amor.
Willian sempre está ao meu lado. Parece que ele sente quando estou sofrendo.
- Eu sou a culpada Willian. Ele salvou a minha vida e agora está nesta situação. É por minha causa que ele está ali. – digo e choro ainda mais. Não saio de minha posição.
Willian se abaixa e senta ao meu lado. Não me toca, e eu agradeço. Não gostaria que ninguém me tocasse neste momento.
- Amor. Eu quero que você entenda, quando a gente ama alguém, sempre queremos o bem deste alguém, queremos que esteja em segurança, e se for necessário, daremos a vida por este alguém também.
Olho para ele, saindo do meu mundo escuro em me encontrava, ele sempre foi sincero comigo, exceto quando omitiu seus segredos que eram sobre mim.
- Por que está dizendo isso?
- Por que eu também daria a minha vida por você se fosse preciso.
Ele me calou, literalmente. Fico olhando em seus olhos.
Será que é possível uma pessoa mudar tanto por outra pessoa?
Eu nunca imaginei ouvir palavras desta categoria vinda da boca deste homem.
- Eu estou sendo tão idiota com você Willian. Me desculpe. Mas ainda não consegui perdoar você, se quiser poderei ser sua amiga e não insulta-lo e muito menos humilha-lo.
Ele abaixa o olhar. Sei que não era isso que ele gostaria de ouvir, mas ainda não descobri o que farei com o meu coração, se vou usá-lo ou guarda-lo novamente em sete chaves como nestes últimos cinco anos.
- Tudo bem Isabel. – visivelmente chateado, ele diz. Levanta-se, fica ereto em minha frente. – Estou voltando para o hotel. Imagino que você ficará aqui até depois do exame que ele fará não é?
- Sim, depois mais eu volto ao hotel.
- Claro. Até depois.
Ele diz e vai em direção da porta, quando ele vai abri-la, a mesma se abre e entra um senhor, com certeza médico, na sala. Willian volta e fica no meu lado.
- Bom dia senhores. Nunca a vi por aqui. Como vai senhor Montenegro?
- Muito bem doutor Pedro, como vai?
Eles se apertam as mãos.
- Bem. E a senhorita como vai? Não a conheço.
- Ela é minha namorada. Veio comigo ver meu irmão.
Ele diz e fica ao meu lado, coloca o braço em minha costas e aperta minha cintura. Apenas olho para ele. Como ele pode mentir assim?
- Tudo bem.
- Na verdade doutor. Eu sempre imaginei que ele, - aponto para Matt. – Estava morto. Eu era namorada dele, tenho uma filha com ele. E faz quase um ano que conheço Willian, e a pouco tempo namoramos. Eu descobri que ele está vivo faz alguns dias.
- Oh. – o doutor diz apenas isso. É visível seu desconforto.
- Doutor, eu queria saber o quadro em que ele está no momento, e qual foi o diagnostico que deram na época do acidente.
- Claro. – ele pega o prontuário na frente da cama. O folheia. – Ele sofreu três paradas cardíacas, uma na hora do impacto, outra na ambulância, e a última na sala de cirurgia. Ainda não sabemos como ele está vivo. – ele diz, e move a cabeça para os lados. – Ele sofreu um traumatismo craniano logo um derrame cerebral. – ele para, tomando folego. – Sinto muito. Mas ele estando aqui é um milagre. Seu coração, fígado, rins, tudo funciona perfeitamente, está vivo, mas seu cérebro, sua memória, morreu naquele dia.

VOCÊ ESTÁ LENDO
IMPRESCINDÍVEL...
Storie d'amoreOBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL! PLÁGIO É CRIME! PARA MAIORES DE 18 ANOS; CONTÉM CENAS INADEQUADA PARA MENORES! OBS IMPORTANTE: HISTÓRIA EM REVISÃO. CAPÍTULOS FINAIS SOMENTE DEPOIS DO TÉRMINO DA REVISÃO. "Até aonde você iria para auxiliar na...