Capítulo 40.

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Desculpem a demora por postar um novo capítulo.

Minha irmã Michele Balestrin começará a revisar Imprescindível.

Amanhã postarei a outra parte deste capítulo.

Abraços queridas.

Espero que gostem.

Estrelinhas e comentários são indispensáveis.

OBS: CAPÍTULO SEM REVISÃO

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Sentados na cama, conversando, coloco minha cabeça em seu peito, sentindo seu coração palpitando normalmente, tranquilamente, depois de uma noite inteira de amor.

- Como está meu amor?

Ele pergunta, mexendo em meus cabelos, imagino que estejam do tamanho de uma juba de leão.

- Ótima, depois da noite da noite de noite. Mas cansada também, não nego.

Sorrio.

- Eu também. – ele diz e beija minha testa. – Mas não é isso que estou me referindo. – ele diz e fica sério. Troco de posição, e olho para ele. – Estou me referindo a ida na casa de sua mãe.

Aquela pergunta me pegou de surpresa. Levanto de seu colo no mesmo instante que ela sai de seus lábios.

- Se não quiser falar sobre isso tudo bem amor. Só quero saber como você está se sentindo.

Eu não havia parado para pensar nisso, sabe? Eu sempre soube que minha mãe era assim. Willian é meu noivo, e ele tem o direito de saber o que se passa em minha cabeça.

Deito-me novamente em seu peito mais agora sem olhar para ele.

- Sabe Willian, eu não havia parado para pensar nisso. – começo. – Minha mãe sempre foi ausente, nunca prestou atenção em mim, quem me criou foi a Dona Gema, e foi com ela que eu aprendi e devo tudo. Sabe? A dona Maria nunca soube o que é ser mãe, sempre me deixou em segundo plano, preferia os chás da tarde com as suas amigas do que ficar comigo. – desabafo. – Eu sabia que tinha uma mãe, mas eu considerava mais a minha babá do que ela como tal. Meu pai sempre foi o capacho dela, ele também não soube ser um pai. Naquele dia, quando ela me mandou embora quando descobriu que eu estava gravida, eu senti que ela não me amava, que por ela tanto faz, se eu ficar ou ir. Não me despedi de ninguém, minhas amigas ficaram todas contra mim, e nem da dona Gema me despedi. – sinto uma lagrima descendo de meus olhos. – Naquele fatídico dia, sabia que iria ser enxotada da casa dela. Eu sempre soube que ela nunca me amou. Mas eu tinha que saber a verdade do porquê que ela mentiu sobre a morte do Matt. – senti ele ficar descartável, seus músculos se contrariam. – E também precisava ver a dona Gema, sempre quis vir busca-la. Não tinha intensão de traze-la comigo para cá, mas quando vi a minha mãe a tratando daquela forma não aguentei, e sabia que Júlia não ficaria zangada, muito pelo contrário.

- Sinto muito.

- Não sinta. – digo e viro-me novamente ficando de frente para ele. – Não é sua culpa por nada que eu tenha passado. Eu tenho a agradecer a você meu amor. – digo e acaricio seu rosto com minha mão. – Mesmo eu negando sua ajuda, o desprezando você nunca saiu de meu lado. Sempre me apoiou, me ajudou, me incentivou. Eu sempre soube que o amava, sempre. Só queria ter a certeza.

- Depois que visse meu irmão. – ele diz, tristeza habitava em seus olhos azuis. - Eu fiquei tão desconsolado, pensei que iria perde-la.

- Nunca. Ouviu isso?

- Agora eu sei. – ele sorri. – Mas e agora que ele está vindo para cá? Você já decidiu como vai ser?

- Como assim?

- Amanda, você. – ele começa. – Como vai ser? Como você vai contar a ela, você vai visita-lo?

- Vou contar é claro. Nunca iria esconder a verdade dela. Como havíamos dito, ela é ainda uma criança, vai entender, estranhar no início, com certeza, mas com o tempo vai compreender. Mas necessito de sua ajuda.

- Claro amor, pode contar comigo. – ele diz e me abaixa sua cabeça, selando uma beijo e sua palavra meus lábios.

-Eu sei querido. Obrigada. – digo. – E eu vou visita-lo. Com certeza. Ele é o pai de minha filha, meu ex-namorado, meu amigo e agora meu cunhado. Claro que eu o visitarei.

- Hum. – ele faz uma cara de pensador. – Ex-namorado? Cunhado? – sorri. – Não vou negar que eu gostei.

Beijamo-nos, e passamos a manhã toda ainda velejando pelas aguas até o sol se por.

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