CAPÍTULO 31. (PARTE I)

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AMADAS, AMADOS. 

ESTAVA ATÉ AGORA TRABALHANDO.

DESCULPA A DEMORA!

CAPÍTULO SEM REVISÃO.

ABRAÇOS E BEIJINHOS.

MARINA

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- Oi amiga. Como está? – liguei para Quinn para saber como ela está.

- Olá estou bem.

- Liguei para pedir desculpas, não quis ir embora daquela maneira da boate. Você foi embora de taxi?

- Não precisa se desculpar, você é maior de idade, não me deve explicações. – ela diz bem rude, nada a ver com aquela mulher carinhosa e atenciosa que conheci a alguns meses. – E eu fui para casa com um cara que conheci lá.

- Hum, tudo bem. Mas aconteceu alguma coisa? Você está estranha, posso ajudar em algo?

Ela fica muda uns segundos.

- Não aconteceu nada, só não estou num bom dia hoje. Preciso desligar. Tchau.

Ela diz isso e desliga na minha cara.

Meu deus, o que eu perdi hein? Que estranho.

Levanto de cima de minha cama, onde estou, e vou para cozinha. Júlia está fazendo almoço. Carne assada e salada.

- Hum, o cheiro está maravilhoso Jú.

- Está não é Bel? – ela diz, e se vira para mim. – Por que está com esta carinha hein? Aconteceu alguma coisa?

- Você me conhece tão bem não é? – digo, admirando-a, eu adoro esta mulher. – A Quinn, me tratou muito mal no telefone. Desligou na minha cara. Liguei pedindo desculpas por ter deixado ela sozinha na boate e ela nem ai para meu pedido.

- Eu te falei desde o primeiro dia Bel que eu não gostei dela. Ela te olhava de um jeito estranho, sei lá.

- Tudo bem, eu lembro. Vou ver Amanda.

Não quero pensar sobre isso, Júlia conhece muito bem as pessoas, por isso que trabalha com elas.

Amanda está dormindo ainda. Vou até ela e a acordo, para pedir se ela quer ir até o parque brincar. Ela nunca dorme até esta hora.

Chego em seu quarto, abro a porta e vou em direção a sua cama. Sento-me na lateral. Passo a mão em seu cabelo e depois em sua testa. Meu deus ela está fervendo.

Tento acorda-la. Ela não acorda, apenas resmunga.

- Júlia? – grito desesperada. – Júlia venha aqui pelo amor de Deus.

Tento acordar ela novamente.

- Filha, meu amor. Acorda, deixa a mamãe ver seus olhos lindos.

Pego-a no meu colo, e a abraço contra meu peito.

Ela se mexe. Obrigada meu Deus, sei que o senhor é maior que tudo.

- O que você tem meu bem? O que está sentindo? - Digo e sinto lagrimas em meus olhos.

- Mamãe, estou com frio.

- Claro meu amor. – apanho seu edredom e a cubro. Ela está queimando de febre. – Melhorou?

Ela balança a cabeça concordando.

Júlia chega no cômodo.

- O que houve Bel? Você me assustou.

- A Amanda Jú, está com febre, você pode pegar o termômetro para medirmos? Por favor? – digo, as lagrimas caem livres por minha face, o que está acontecendo com meu anjo? Por que ela está assim? Nunca ficou doente. Júlia reaparece com o termômetro em mãos e entrega-me. O ligo e coloco em baixo do braço de Amanda. Dois minutos depois ele apita. O retiro e me espanto. Trinta e nove e meio. Meu Deus, altíssima.

- Júlia pega um remédio para febre, pode ser o Novalgina. Rápido por favor.

Ela sai do quarto apressada.

Descubro Amanda, pois deixa-la ali em baixo da coberta intensificará ainda mais a sua temperatura. Tenho que esperar o remédio e dar um banho gelado nela.

Depois de dar o remédio e ela chorar um pouco para tomar o banho, estou com ela em meu colo secando seu cabelo com o secador depois de ter colocado uma roupa nela.

Sua febre não abaixou com nada que fiz.

- Júlia vou leva-la para o hospital. Por favor liga na faculdade e diga para a coordenação do meu curso que não poderei ir a universidade hoje, e liga na clínica também e avisa a Dona Flora o mesmo.

- Claro, com certeza, pode deixar, não se preocupa. Você quer que eu vá com você?

Tentei fazer o possível para que minhas lagrimas teimosas parassem de cair, mas é impossível. Tento tranquilizar Amanda e dizer que tudo está bem, mas ela está tão sonolenta, cabisbaixa, sem expressão que nem percebe minhas lagrimas. Apanho minha bolsa e verifico se os documentos dela e os meus estão ali. Pego ela em meu colo e saio do apartamento, vou até a garagem e aciono o alarme do carro o destravando. Coloco ela na cadeirinha e transpasso o cinto em seu corpo. Sua cabeça pende para o lado, pois está sem força até para sua cabeça ficar ereta.

Chegamos no hospital quase uma hora depois, estou em um desespero total.

O caminho todo tento falar com Amanda e não responde, só fala que está com frio e está vendo estrelinhas em sua frente. Ela está tonta. 

Só peço a ela para não dormir.

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