Capítulo 27.

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Willian abre a porta do motorista, contorna seu carro e vem em direção a minha, abrindo-a.

Não vou negar, meu coração está frenético dentro de meu peito, minhas pernas estão bambas pela imaginação avassaladora de que faremos algo hoje à noite.

Ele segura a porta aberta e estende sua mão em minha direção, ajudando-me a sair do carro. Aceito seu lado cavalheiro, estou gostando disso. O engraçado é que seus olhos estão nos meus desde aquele momento em que abriu a porta do seu carro na saída da minha casa, e tenho certeza que estavam no trajeto silencioso em que compartilhamos também até aqui.

Segurando ainda minha mão seguimos o caminho até o porta de entrada de sua casa. Ela é linda, só não entendo o porquê dele ter deixado seu carro lá fora, poderia ter levado na garagem, sendo que tem uma imensa ao lado de sua mansão. Com certeza seus funcionários levarão.

Ao abrir a porta ainda fico admirada pela beleza. É sério, eu amo os interiores das casas e lugares, adoro ficar admirando os detalhes, esta é minha segunda paixão depois de fisioterapia, depois de ajudar a recuperar os movimentos das pessoas eu adoraria administrar uma empresa de designers de interiores.

No teto tem um lustre de cristal imenso, em baixo dele, no centro da sala, em cima de um tapete redondo enorme, tem uma mesa com uma flor linda, desabrochando. Ao lado um sofá, uma televisão, e consigo ver a cozinha que me recordo de hoje de manhã em que estive aqui.

Meu deus, agora que lembrei de Quinn. Eu havia esquecido completamente dela. Mas me lembro de uma coisa muito mais importante, o do porquê estarmos aqui.

- Senhor Willian? O senhor pode me explicar porque estamos em sua casa?

Ele olha para mim, e solta minha mão em que estava segurando e responde minha pergunta mais ocultando vários detalhes. Homens.

- Aqui será mais confortável e teremos mais privacidade.

Penso que continuará mas me leva escadas a cima, não tenho chance de questionar sua resposta, pois paramos em frente a uma porta, e quando ele a abre fico extasiada.

Uma piscina no centro com pétalas de rosas jogadas na água, uma mesa de jantar com velas, pratos, copos em cima dela. Ele solta minha mão, quando entro dentro do cômodo ele fecha a porta atrás de mim.

Sinto dizer, mas a frieza que antes estava sentido está se transformando em fogo. Nunca pensei que ele fosse romântico, ele é um ogro, pelo amor de Deus.

A luz ambiente está apagada, apenas o luar e as velas que realizam a iluminação.

Lembro-me de Willian, e o encontro olhando minha expressão com um sorriso de lado. Menos mal que estamos aqui, já imaginou se ele tivesse me levado a um quarto?

- Por que disse na sala que aqui seria mais privado? Pelo que eu sei senhor, nós somos amigos, e amigos não precisam de jantares assim, neste estilo. – falo e gesticulo ao mesmo tempo.

- Eu sei Isabel. Nunca fiz isso com ninguém está bem? Será que você consegue dizer se estou aprovado? Eu fiz isso para minha amiga sem segundas intenções.

Sorrio internamente, sei que é sem segundas intenções. Ele é safado mesmo e muito lindo, devo acrescentar.

- Aham, sei. Mas vamos jantar? Preciso chegar em casa cedo senhor.

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