sem revisão.
abraços
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"WILLIAN".
Seu nome apareceu em letras grafais em minha mente.
Fecho meus olhos com força e seguro-me na janela.
- Matt, eu amo Willian. Eu o amei desde o primeiro momento em que o vi na cafeteria. Meu deus.
Quando estava com Matthew, sentia que estava protegida, confortada, sentia que era cuidada amada de uma forma romântica, como "flores e corações".
Quando estava com Willian, sentia fogo, desejo, paixão, sentia que estava em uma corda e que a qualquer momento eu poderia cair, mas sei que ele nunca deixaria. Eu sentia subir aos céus e depois descer, estando em seus braços.
Como pode, uma pessoa, amar duas pessoas idênticas, e conseguir diferenciar o que sente por cada uma? Como pode uma pessoa amar mais a segunda, que conheceu depois, do que a primeira que sempre a confortou, mesmo que tenha sido em um curto período de tempo?
Será que estou traindo ele falando que estou apaixonada por outra pessoa? Ainda mais o seu irmão?
Saio da janela e vou para a cadeira sentar-me, novamente.
Fico olhando seu rosto, seu cabelo ralo. A única coisa que amos tem de diferentes, é a cor dos olhos, como ele está de olhos fechados, parece que é Willian ali, parece que é Matthew ali, a única diferença é a massa muscular de Willian que Matthew nunca teve, mesmo quando namorávamos.
Eu estou colocando características diferenciadas de um ao outro.
- Desculpa Matt. Ficamos cinco meses juntos, você desistiu de sua vida por mim, dando-a para me salvar e eu te trai, com seu irmão para ser pior ainda. Eu fui a culpada por você estar onde está e ainda estou contando para você que eu amo outra pessoa. Por que a vida é tão injusta hein?
Coloco meus braços no colchão, e minha cabeça sobre eles, e choro.
- Por que deus. Por que?
- Você não é a culpada por eu estar aqui meu amor.
Olho para cima e vejo Matthew de pé, vestido todo de branco, olhando para mim.
Olho ao redor, estamos numa praia, vejo a imensidão do oceano, a areia amarela, arvores.
Estamos sozinhos aqui.
Estou sentada na areia, vestida com um vestido branco de alcinha, estou sentada com as minhas pernas em meu peito, meus braços abraçando minhas pernas e minha cabeça em meus joelhos.
- Por você estar aqui? Por que meu bem?
Ele se aproxima de onde estou, e se senta ao meu lado. Ambos olhamos para o oceano.
- Eu amo você Isabel, e eu sempre vou amar.
- Eu também amo... – paro de falar, não consigo dizer isso, está preso em minha garganta, com uma mão, levo até minha garganta e massageio ela, e tusso algumas vezes, para tentar tirar essa sensação de amarras.
- Meu amor, você não consegue dizer por não sente da mesma forma que eu, eu amo você como um homem ama uma mulher, e você me ama como uma amigo, o pai de sua filha. – ele diz e olha para mim, não entendo por que diz isso.
- Por que está dizendo isso?
- Você ama a pessoa mais espontânea, mas violenta, mas no fundo mais amorosa que tem em mim, só que esta pessoa é a outra parte que nasceu no mesmo dia em que eu nasci.
Ele se vira para mim, pega minhas duas mãos, me viro também para ele, deixando minha pernas estendidas na areia.
- Eu quero que você entenda Isabel. Eu preferi assim, eu preferi te salvar ao invés de mim. Você não teve culpa por ter se apaixonada pela outra pessoa idêntica a mim, pois eu sei que ele cuidará de você, e a amará muito, como eu a amo, e amará a nossa filha também.
Não estou entendendo nada, apenas confirmo com a cabeça. Filha? Eu tenho uma filha?
- Isabel, eu quero que você lembre que você não tem culpa alguma por eu estar assim do jeito que estou...
- Como assim amor? Você está perfeito. – digo e seus olhos esmeraldas cintilam olhando para mim.
- Você é a melhor pessoa, a melhor mulher, a melhor mãe que qualquer um amaria ter. Quando você despertar, eu quero que tire todas essas confusões de sua mente, pare de pensar que meu outro eu, está te traindo, pois fez o que fez para proteger e não machucar você, pare de ser cabeça dura e ame meu outro eu, como você disse que já o faz. Quero também que pare de pensar que é sua culpa por eu estar aqui onde estou, pois não é. A vida ainda não terminou para mim. Meus propósitos aqui ainda não teve fim para eu conseguir partir.
- Isabel?
Sentia que alguém mexia em meus ombros.
- Por que meu amor. Por que está dizendo isso? Eu não estou entendendo nada.
- Isabel? Querida.
- Você vai entender. – fecho meus olhos com força, e me jogo em cima dele, o abraçando.
- Meu deus, como senti falta deste abraço amor. Parece que fazia anos que não o abraçava.
- E faz minha linda.
Sorrio fecho novamente meus olhos, colocando minha cabeça em seu ombro. Como é bom estar aqui.
- Isabel? Isabel...
- Eu amo você meu amor. Nunca se esqueça disso. Eu sempre vou te amar. Traga a nossa filha para eu poder senti-la. e outra coisa, abra seu coração e seja feliz por nós dois com o meu outro eu.
- Eu também am... – aquela sensação de que minha garganta fica amarrada vem novamente. Eu amo ele, por que não consigo dizer?
- Eu sei que você me ama, por isso estou aqui.
- Obrigada meu amor. Mesmo não sabendo do por que destas suas palavras.
- Isabel?
- Vai, pode ir. Eu amo você.
- Isabel ... – sinto meu ombro sendo chacoalhado.
Pulo da cadeira.
- Matthew?
Olho ao redor, procurando a praia, o sol, as ondas, a areia. Ele.
Olho para frente e vejo Willian.
- O que aconteceu? Eu te chamei um monte e você não acordou, parecia desmaiada, mas sorria dormindo, por isso não chamei o médico.
Olho para Matt e sorrio.
Eu estava sonhando com ele. Eu lembro de tudo o que ele disse, e agora percebo do por que não entender suas palavras enquanto ele dizia.
Ele se referiu a ele como o outro eu.
Olho novamente para o Willian e vou andando em sua direção.
- Desculpa. – digo e coloco uma mecha de meu cabelo atrás da orelha. – Willian, eu estava sonhando com o Matthew.
Ele fica visivelmente triste, seu maxilar fica tenso.
- Percebi, seu sorriso era sincero.
- Eu vou te confessar uma coisa.
- O que?
- Eu tive um sonho tão real sabe? – digo e saio de sua frente, andando pelo quarto. – Eu conversei com ele Willian, ele me disse tantas coisas, disse que era para eu parar de pensar que sou a culpada por ele estar aqui. No momento achei que ele estava começando a ficar louco. – sorrio. – Mas agora, eu sei o porquê dele dizer isso. Eu tentava dizer eu te amo para ele, mas não consegui. Daí ele dizia que eu tinha que cuidar e viver a minha vida com o "meu outro eu". Entendeu isso?
Me viro para ele e vejo o sorriso em sua face máscula.
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IMPRESCINDÍVEL...
RomanceOBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL! PLÁGIO É CRIME! PARA MAIORES DE 18 ANOS; CONTÉM CENAS INADEQUADA PARA MENORES! OBS IMPORTANTE: HISTÓRIA EM REVISÃO. CAPÍTULOS FINAIS SOMENTE DEPOIS DO TÉRMINO DA REVISÃO. "Até aonde você iria para auxiliar na...