Capítulo 31 (PARTE II)

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SEM REVISÃO AMADAS.

BJOS.

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Tiro ela de dentro do carro e adentro ao hospital.

- Por favor alguém me ajuda?

Tem uma enfermeira passando e peço ajuda.

- Desculpa senhorita, a senhorita deve esperar na recepção, realizar a checagem e a avaliação e aguardar o atendimento. – falou curta e grossa, sem nem ao menos olhar para mim ou minha filha.

- Eu não sei se a senhora percebeu, mas estou com uma criança de cinco anos em meus braços, com mais de trinta e nove graus de febre e nada adiantou do que fiz para interferir neste quadro. Se for pela merda de dinheiro eu pago o particular. Mas quero atendimento para minha filha agora. – digo enfurecida. Eu não falava como uma pessoa normal. Estava um bicho fora da jaula, e a minha presa era essa mulher se não ajudasse meu anjo neste exato momento.

- Desculpe senhorita. Mas estou seguindo ordens, se a senhora não se acalmar irei chamar os seguranças e aqui mesmo tendo dinheiro a preferência é de quem veio antes.

- Estou pouco me lixando para a droga dos seguranças, só quero que me diga onde é a ala particular e nada mais.

- O que está acontecendo aqui? Posso saber? Síntia? – o rapaz de branco pergunta a mulher idiota a minha frente.

- Claro doutor. Esta senhora quer atendimento prioritário, mas pedi a ela para aguardar e realizar o protocolo exigido mas ela não deu importância.

- Com certeza que não daria, não é mesmo? A menina quase desmaiada no seu colo, pálida, e aparentemente mal, ela não ficaria aguardando. Você como enfermeira veria que é um caso de emergência e iria socorre-la e não ficaria ai parada e ainda discutindo com a mãe que aparentemente está exaltada e muito mal. Que falta de profissionalismo. – ele fala, e eu agradeço.

- Por favor senhor, me ajuda, minha filha está muito mal. – digo, sem mais forças para continuar a discussão com aquela mulher.

- Enfermeiros? – ele chama dois homens, e os mesmos vem até nós com uma maca em seu encalço. – Por favor senhora, coloca sua filha aqui, vamos examina-La.

A enfermeira logo saiu depois do xingão que ganhou do senhor.

Os enfermeiros levam minha filha e eu vou atrás, o médico também.

Estou sentada em um banco aguardando minha filha sair da sala dos exames. Minha cabeça está apoiada em minhas mãos que estão em cima de meus joelhos.

Oque será que está acontecendo com minha filha?

Quando menos espero a porta se abre e o doutor aparece. Levanto-me automaticamente e logo peço de minha filha.

- Sua filha está acomodada no quarto. Por favor, acalme-se. – ele diz. – Eu preciso falar com a senhorita, por favor, siga-me.

Estou o seguindo. Ele caminha pelo corredor até uma porta, a abre e entramos.

Ele logo caminha e se acomoda na cadeira atrás de uma mesa de vidro.

- Por favor doutor. Me diga, com sinceridade, o que está acontecendo com minha filha.

- Em primeiro lugar, não quero que a senhorita se desespere.

Nossa que motivação, agora sim estou desesperada.

- Me diga o que ela tem doutor, sem meios termos.

- Tudo bem. – ele inspira fundo e se encosta em sua cadeira. – A febre que sua filha teve é característica de uma doença. Não quero que a senhorita fique amedrontada, pois conseguimos identifica-la a tempo.

Estou pasma, uma doença? Não posso perder minha filha.

Apenas concordo com a cabeça, mas choro desconsoladamente.

- Preciso que me forneça algumas informações.

- Claro doutor. – digo com a voz embragada por causa do choro. – O que deseja saber?

- Sua filha, ela se queixou de dores de cabeça, dor na nuca, dores no corpo, falta de apetite? – ele pergunta.

- Sim, ontem ela não estava com muita fome, e hoje ela acordou tarde, sendo que sempre acorda cedo, quando fui para acorda-la no quarto me deparei com a febre em que se encontra, mas dor na nuca não sei dizer pois ela não reclamou e não disse nada.

- Muito bem. – meu deus, o que está acontecendo? – Foi realizado vários exames em sua filha. Entre eles raio X para identificarmos se havia alguma infecção no corpo dela e a cultura de sangue, em que retiramos uma amostra de sangue da sua filha para pesquisarmos a cultura de microrganismos principalmente das bactérias e assim confirmando a minha intuição.

- E?

- Sua filha está com uma doença chamada Meningite, é uma doença grave, se não for identificada a tempo. Três tipos são as mais frequentes, no caso de sua filha eu acredito que seja a viral que é a mais frequente em crianças e não é tão agressiva quanto a bacteriana. Mas para poder dizer com certeza o que sua filha tem e qual ela tem, preciso que a senhorita nos permita realizar um exame. Este exame é feito da seguinte forma. Iremos inserir uma agulha na espinha dela para retirarmos um liquido que lá está inserido, somente com este exame conseguiremos definir qual o tipo e o nível está.

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