Capítulo 47.

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LEMBRANDO QUE ESTE É UM LIVRO. ALGUMAS PARTES EM SEU INTERIOR PODE SER INVERSAS AS EXPLICAÇÕES VERDADEIRAS DA CIÊNCIA DA VIDA OU CIENTIFICA.

BOM CAPÍTULOS QUERIDOS LEITORES.

ABRAÇOS

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- Claro. Qual seria o motivo? – sem saber o motivo, meu coração bate freneticamente em meu peito.

- Uma paciente chamada Amanda Tirsk Montenegro deu entrada há poucos minutos aqui no hospital senhora. Estou ligando para este número, pois estava na discagem rápida da paciente.

Fico paralisada, uma dor descomunal toma conta de meu ser. Meu celular escorregava por entre meus dedos. Nada ouço ao meu redor. Minha visão fica turva. Pensamentos contraditórios e terríveis tomam conta de mim. Minha pequena? Não, não.

Lembranças de quando ela esteve com meningite, passou por vários tratamentos, ficando muito tempo no hospital, vem em minha mente com força total.

Olho pelo retrovisor e vejo Arthur me olhando com uma expressão preocupada.

Fecho meus olhos e tento respirar. Lágrimas grossas descem por meus olhos, banhando minha face.

Pego meu celular e vejo que a chamada que recebi foi encerrada.

Digito com dificuldade os números do telefone de Will, devido ao embasamento de minha visão por decorrência das lágrimas. Finalmente consigo. Ele atende no segundo toque,

- Oi amor, já sentiu saudades?

- Will? – digo chorando. Entrei em desespero, soluços longos e agudos eram ouvidos por ele.

- Isabel? Amor? O que está acontecendo.

Não consegui dizer nada, apenas chorava.

- Amanda.

Consegui dizer em meio ao ataque compulsivo da tristeza que se agregou em meu corpo.

- Pelo amor de Deus. Onde você está? O que houve com nossa filha? Isabel pronuncie alguma palavra.

Ele estava visivelmente temeroso, preocupado.

- Central Park... Vem me buscar... Will ... Amanda ... Will ... a ...ci ... den ...tee.

- Estou indo para ai. Espere por mim.

Deixo o celular cair para o chão, sem me preocupar por nada.

Coloco ambas as mãos no volante, encosto minha cabeça nele, e choro. Choro com medo do que o medico dirá de seu estado, choro com medo de perder minha filha.

- "Senhor, meu Deus, cuida minha filha, salva minha filha, por favor, meu Deus, não deixa que nada de mal aconteça com ela.".

Rezo baixo, sinto uma mão em meu ombro.

- Não chora mamãe. – olho por cima de meu ombro e visualizo a figura pequena de meu anjo.

Tento me recompor, fico ereta no banco e enxugo minhas lagrimas. Olho para ele e forço um sorriso, mesmo com meu coração dilacerado.

- Não é nada meu anjo. – fungo. – A sua irmã que está um pouquinho mal.

Ele não entenderia se contasse.

- Amandinha? Tadinha. Mas ela vai ficar boa mamãe. Não chora. – ele passa a mão em meus cabelos, tentando me tranquilizar.

A porta se abre e vejo Will.

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