IMPRESCINDÍVEL...

Capítulo 6.

Na Linha do Tempo de Victor e Léu estava meacompanhando até o meu destino. No que indica, fica um pouco antes de chegar aoaeroporto de New York,NY 11430, Estados Unidos.Ficava a um quilometro do aeroporto. Chegando na rua onde diz o endereço,consigo visualizar uma grande placa "CLINICAS OCEAN VIEW", é este mesmo, UAU, élinda a infraestrutura deste lugar. Pega, aproximadamente, todo um quarteirão.Com arvores, planta, formando um lindo e excêntrico jardim na frente da Clínica.Ela é toda branca com detalhes em Verde forte, o caminho para a recepção ficano meio do jardim, é simplesmente maravilhoso. Fico pensando, será que vou? Ese ganhar outro não, ou ligaremos para você? Estou tão desesperada, em busca deum emprego que eu aceito qualquer um que aparecer. Decido ir até o final destabatalha, só espero sair vencedora. Desço do carro da Júlia e vou rumo arecepção da Clinicas. A Thaine falou para pedir pela Dona Flora, dona da Clínica.Estou tão nervosa que estou tremendo. Passando pelo jardim entro na recepção.Nossa dentro é ainda mais lindo, todo branco com verde, logo entrando encontrouma mesa com formato em C toda branca, a cadeira é verde, atrás da mesa está arecepcionista, uma loira muito linda, seus cabelos vão até os ombros, rosto emformato de coração e lábios carnudos com batom vermelho, UAU, batom vermelhopara um lugar como este é um tanto estranho, vou admitir, está usando um jalecoescondendo seu vestido vermelho por debaixo, mais continuando minha observação,ao lado oposto da mesa está um sofá branco com almofadas verdes e na frente umamesinha de centro marrom, vários quadros de mulheres em várias formas um tantosensuais, nossa é estranho de mais, nem parece uma clínica de dentro doambiente, mais é lindo, as paredes são pintadas de branca com vários formatosna vertical em verde. A recepcionista finalmente menota, fica olhando-me dos pés à cabeça e logo sou contemplada por um sorrisosincero que chega aos seus olhos azuis, já gostei dela, ela me cumprimenta. - Bom Dia, no que posso ajuda-la? – pergunta-me. - Bom Dia, sou Isabel Tonial, vim aqui para uma entrevista que será as9h00min com a Dona Flora para a vaga de Massoterapia, você pode ajudar-me? –pergunto simpática. -Claro Senhorita Isabel, a Thaine mesmo quem deixou seu nome aqui, vouavisar a Flora que já chegou, aguarda um instante? Pode ficar à vontade, temágua e café ali no bar em sua esquerda. - Obrigada. Uau, um bar, tem água, café e até Whisky, quem no meio do expedientetoma bebida alcóolica? Está cada vezmais estranho.Servi-me de água e acomodei-me no sofá confortável, parece que estou emuma cama. Estava distraída observando as imagens nas paredes que nem percebiquando uma mulher linda, com seus quarenta e poucos anos surgiu ao meu lado,cabelos pretos, olhos azuis, nariz reto, boca fininha lambuzada com batomvermelho, acho que todas usam esta cor de batom, está com um terninho brancodefinindo suas curvas, no lado esquerdo acima do peito esta seu nome, "Flora View – GerenteAdministrativa"

- Bom dia minha cara. Isabel? Isto mesmo? – pergunta-me, fico em alerta pelo tom não muito simpático.

- Bom dia Dona Flora, sou Isabel Tonial, muito prazer. – a comprimento com minha mão estendida, ela simplesmente olha para minha mão e a ignora, vira às costas para mim e sai andando, logo fala:

- Acompanha-me, por favor.

Fiz o que me pediu, passamos por detrás da mesa da recepcionista, por uma enorme porta branca, ela parou e esperou eu passar em sua frente para fechar a porta atrás de nós. Eu acho que é seu escritório, pois é todo marrom com branco, lindo, entrando na sala já pode ser visualizada sua mesa em L marrom, atrás uma cadeira branca enorme, atrás da mesa tem uma estante em formatos de Nichos todos um ao lado do outro do tamanho da parede, em frente da mesa há um sofá em formato de C marrom, as paredes são pintadas na cor bege. Dona Flora senta-se em frente de sua mesa e pede para sentar-me em sua frente numa cadeira branca.

- Então minha Cara, Thaine veio procurar-me para recruta-la, pois a conhece há tempos e que a senhorita esta disposta a trabalhar aqui, isto mesmo?

- Isto mesmo senho... – ela me impediu de prosseguir.

- Eu pareço velha para você? – apontou seu dedo polegar para si mesma.

- Não sen... Dona Flora me desculpa pela forma de referir-me a você – ela fez menção de sorrir, mais não o fez, - não fiz por mal, desculpe-me.

- Tudo certo minha Cara, para você e qualquer um sou "VOCÊ", entendido? – fiz que sim com a cabeça, - ótimo, agora responda minha pergunta, Thaine disse-lhe oque fara aqui se for contratada? Disse-lhe oque terá de fazer?

-Sim, ela disse-me, explicou-me direitinho – menti – estou precisando muito de um emprego, ajude-me, tenho uma filha para criar e estou necessitada. – pedi a ela quase desesperada, não sei o que faz ali para ganhar dinheiro, e a Thaine não me disse nada, mais seja o que for estou dentro, não pode ser nada mais do que alguma massagem diferente não? Aposto que aprendo rápido, sou rápida quando se trata de aprender.

- Não gosto de choramingo, vamos fazer um teste com a senhorita. Amanhã pela manhã às 7h30min tem que marcar ponto na recepção. Até amanhã. Ah e a propósito, disse-me de uma filha? Ela não vai dificultar em seus trabalhos, não? Estou precisando de uma mulher urgente, mais não quero, em nenhum momento, incomodar-me com familiares, é casada?

- Não Dona Flora, não sou casada, e não, minha filha não vai dificultar em meu trabalho- respondi com total desconforto, minha pequena é a melhor menina do mundo, e só estou pensando que amanhã mesmo irei começar a trabalhar.

- Ótimo, então estamos em total acordo devido a sua contratação, já vou avisando a senhorita, que aqui ninguém faz o que não quer está certo? Porém, se quiser desistir de algo, primeiramente, venha até mim para conversarmos.

- Tudo bem, obrigada Dona Flora, não vou decepciona-la. – respondo sem entender nadinha de nada do que ela está falando, mais, meu Deus consegui um emprego.

- Então seja bem vinda a minha clinica Isabel, espero dedicação e o seu melhor perante os clientes.

- Pode deixar comigo, não vou decepciona-la. – Clientes? Meu melhor perante eles? O céus.

-Até amanhã.

- Até. – Nos despedimos e fui rumo a saída, dei adeus para Joana, descobri sendo seu nome pelo bordado em seu jaleco, e fui para meu carro, não vejo a hora de contar as novidades para Júlia, ela vai enlouquecer de emoção, pois ela sabe como sofri e batalhei por um emprego. Estou muito feliz não importando as consequências da minha decisão.

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