Capítulo 35.

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SEM REVISÃO.

ME DIGAM O QUE ESTÃO ACHANDO GALERA.

HOJE VOCÊS PRESENCIARAM A REAÇÃO DELA.

ABRAÇOS E BEIJINHOS.

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- Terminou a sua confissão?

Pergunto olhando no fundo de seus olhos, sentada no sofá.

- Isabel, antes que você tire decisões precipitadas.

- Antes que eu tire decisões? – levanto do sofá indignada. – Você acaba de dizer que o homem que eu mais amei na vida, o pai da minha filha, está vivo, está vivo eu fiquei no escuro todos estes anos, sofrendo pela sua perda, passando necessidades, minha filha sem uma imagem masculina para auxiliar em seu crescimento. Eu fui pai, mãe tudo sozinha para ela e agora, simplesmente, em uma conversa com o meu namorado eu descubro que além dele estar vivo você é o irmão dele. – falava e gesticulava com as mãos. – Por que não me contou no momento que soube, hein? Quer me contar mais alguma coisa? Vai me dizer que eu fui um brinquedo em suas mãos, que se mostrou ser bonzinho só para me levar para cama e depois rir por trás de mim? Vamos senhor Willian, esta é a hora.

Choro, meu sofrimento não tem definição, pois é doloroso demais. Todos estes anos, chorando pela morte do Matt, e agora descubro que ele sempre esteve vivo.

- Eu nunca menti sobre o que sinto por você. – percebo que ele está com lagrimas nos olhos, mas isso não importa mais. Ele perdeu minha confiança. – Eu estou apaixonado por você, não quis contar a você sobre meu irmão por medo.

- Hahahaha. Medo? Você não tem é vergonha na cara.

- Isabel. Não quero perder você.

- Hã? – pergunto olhando no fundo de seus olhos. – Não quer me perder? – meu choro compulsivo cessa. Sorrio no lugar, olho para ele com um olhar selvagem, duro, mas com tristeza no fundo. – Que pena querido. Pois agora é muito tarde para pensar nisso. Você já perdeu. – digo, e uma lagrima solitária desce pelo minha bochecha.

- Por favor Isabel.

- Willian, você sabe onde ele está?

- Isabel, como disse antes, não tire decisões precipitadas, não diga que eu te perdi, pois se isso acontecer, eu não saberia mais o que fazer de minha vida.

- Tarde demais para pensar nisso.

- Será que dá para você ficar quieta? – ele grita. Não adianta, não me assusto mais, pensei que nada na minha vida faria eu perder as esperanças como esta simples conversa fez.

Nada falo. Ele prossegue.

- Matthew está em coma Isabel. – olho para ele com olhos arregalados. – Depois do acidente ele foi para o hospital, ele perdeu uma perna e teve traumatismo craniano, ficou dois anos na UTI, mas nunca acordou, meus tios não queriam e não deixaram desligar os aparelhos, pois ele está com o coração batendo apenas por causa dos aparelhos.

- Meu deus. – trago minhas pernas para meu peito, meus pés ficam apoiando no sofá, abraço minhas pernas e apoio minha cabeça nos joelhos e choro. Não sei como ainda tenho lagrimas. – Meu deus. Nunca soube.

- Pois é, você foi embora e ninguém sabia que vocês dois tinham um caso.

- Estávamos namorando escondido. – digo de olhos fechados, ainda na mesma posição.

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