Os caps estão pequenos por que estou ocupada e só posto pra não atrasar. Quando estiver livre prometo fazer caps maiores
- Oi.- Um senhor alto, de uns cinquenta anos, cabelos grisalhos e olhos claros está parado na minha porta. Primeiro:não sei por que esse homem está aqui. Segundo: como diabos ele subiu sem a minha permissão e terceiro: é um completo desconhecido pra mim. Ele está bem vestido, um terno feito sobre medida.
- Desculpe, mas quem é o senhor? E como deixaram o senhor subir?
- Vim aqui pra conversar com você e esclarecer tudo.- Agora fiquei mais confusa.
- Desculpe, mas é melhor você ir embora.- Tento fechar a porta, mas ele põe o pé e fica impossivel de fechar. Empurra a porta e o homem grita.
- Aiii! Eu sou seu pai.- Fico paralisada.- O homem urge de dor. Eu largo a porta e fico olhando pra ele. Meu pai? Algum tipo de pegadia a modelos? Poderia pensar pegadinha a celebridade, mas não sou nenhum atriz famosa.
- Quê que o senhor tá dizendo?- Grito.- Não brinque com a minha cara.
- Eu estou falando a verdade e vim aqui justamente para conversar.
- Eu não sou sua filha. Meu pai nem sequer sabe que existo.
- Por isso mesmo que estou aqui, descobri a pouco tempo e não vim logo por quê precisava encontrá-la. Você acha que eu estou mentindo?- Cruzo os braços e o olho mais profundamente. Ele entendeu com meu olhar.- Vamos conversar. Podemos ir pra outro lugar.
- Não quero. Não o conheço e é melhor ir embora.- Ele segura a porta.
- Não.- Que homem insistente.- Você esta grávida?- Ele olha pra minha barriga.
- Estou gorda. Por favor, vai embora.
- Olha...vou lhe dá meu número e quando estiver mais calma conversamos.- Ele me estende um cartão branco com seu número.- Juro que se Melanie tivesse me contado, eu teria assumido a responsabilidade.- Ele sabe o nome da minha mãe.- Desculpe por incomodá-la, mas precisava vê-la pelo menos. Você se parece muito com sua mãe e pra não dizer que é mentira.- Ele tira um pedaço de papel do bolso.- A única foto que restou dela.- Eu pego o papel com a foto. Minha mãe era bem jovem e estava sentada em uma fonte com um lindo anjo despido atras.
- Aonde consegui essa foto?- Minha voz sai embargada. Sinto saudades da minha mãe.
- Eu que tirei a foto. Conversaremos outro dia.- Ele me deixa olhando para a foto da minha mãe. Será que eu devo acreditar nele? Meu pai nem sabi que existo e muito menos vim a minha procura se soubesse. Ele está falando a verdade? Ele tem a foto da minha mãe.
Volto para o sofá com o pensamento a mil. O que faço agora, eu devo ouvir esse cara? Preciso falar com o Jamie sobre isso. Vou para meu quarto pegar meu celular, mas antes que eu chegasse escuto o barulho da porta se abrindo. Dou meia volta e corro pra sala. Jamie me olha com espanto.
- Você não pode correr.- Concordo, tentando por minha respiração em ordem.- Você viu um fantasma?
- Não. Pior...- Jamie fica pálido.- Provavelmente vi meu pai. Não sei muito bem.- Ele me olha sem entender.
- Você não me disse que seu pai nem sabia que você existia?!
- Disse...mas agora a pouco um homem saiu daqui alegando ser meu pai. Até me deu a foto da minha mãe.- Dou a ele a foto que o desconhecido me deu. Nem se quer perguntei o nome dele, mas ele me deu um cartão.
- Dakota, ele pode ser realmente seu pai.- Agora isso.
- Eu devo ligar pra ele?
- Não hoje. Foi um dia cheio pra você, deve descançar. Você conversar com ele depois. Mas pensa bem...se ele veio te procurar só deve ser seu pai mesmo.
- Ele é um completo desconhecido pra mim.
- Por isso que vai conversar com ele. Primeiro deveria ouvir a versão da história dele e se não te convencer, fazer um teste de DNA. Não se trata dele convencê-la. Se ele realmente conheceu a sua mãe, é provável.
- Vou passar o dia todo pensando agora.
- Mah me ligou e disse que chegará amanhã, mais ou menos ás duas da tarde. Eu irei buscá-las.
- Okay.
- Ótimo. Holly ainda está dormindo?- Ele se estica no sofá, parece até que está em casa.
- Está sim...tava em pensando em dá um cachorro a ela, ou um gato. Um gato seria melhor.
- Acho que estraguei sua amizade com o Nick.
- Eu nunca quis nada além da amizade com ele, mas acho que ele não se tocou. Depois eu converso com ele. Agora que estamos sozinhos...- Jamie sorri com malicia enquanto me puxa para seu colo.
- Vamos aproveitar.- Dou um sorrisinho. Quando começo a beijá-lo, escuto a vozinha de sono da Holly.
- Ecaaaa!- Caimos na risada.
- Vem cá, pequena.- Jamie a chama. Ele a coloca no colo.- Você quer ter um bichinho?
- Queroooo!
- Estou cheia de coisa pra fazer.- Eloise descidiu vim ver como eu estava e acabou trazendo o material de trablho dela.
- Por quê não ficou em casa fazendo?
- Tá me expulsando?- Dou de ombros.- Aff...termina logo esse chá.- E seu pai?
- Eu nem sei se ele é meu pai.- Contei tudo pra ela sobre meu suposto pai. E falei que as meninas iriam vim amanhã. Lá da sala escuto as risadas dos dois.
- Você e o Jamie, estão tão juntinho.- murmura.
- Já transamos.- O queixo da Eloise cai, ela vai me matar por não ter contado isso ela.
- Quando foi isso?!- Ela grita. Lanço um olhar pra ela calar a boca.
- Fala baixo. Primeira vez foi no dia da sua festa de inauguração. E o outro foi ontem.
- Obrigada por me contar, anos depois. Sou sua amiga, Dak. Tem que me contar tudo.- Levanto as sobrancelhas.
- Desculpe...mas você tem um odio mortal por ele.- Coloco a xícara com o chá na sua frente.
- Mas tem que me contar. Aposto que contou pra suas amiguinhas.
- Ciúmes, Eloise?
- Não.- Resmunga.- Eu contei pra você quando transei com o Carter.
- Sem drama, tá legal?!- Ela beberica o chá e pela cara que está fazendo está chateada. Muito chateada.
- Okay...só toma cuidado com sua barriga.- Por que ela tem que ser tão infantil.
- Vou adotar um cachorro pra Holly.
- Você já está ficando doida.
- Sempre quis ter um cachorro. E aqui podemos criar.
- Você vai ter um bebê, Dakota.
- Eu sei. Li que cachorros previne muitas doenças, e que é bom ter um por perto de um recém nascido.
- Tenho nojo de cachorro. São fedorentos, pulguentos e bagunceiros.
- Eles não são se você os tratá-los bem. Por isso serve os pet shops, pra prevenir pulgas e deixar o animal cheiroso e limpo.
- Vem cá...você sabe a data do aniversário dela?- Confirmo com a cabeça.
- 12 de outubro. Carter me entregou o registro dela, ele tá colocando tudo em ordem pra depois eu mudar o sobrenome dela.
- Ela se tornará uma Johnson oficialmente. Sua mãe deve esta orgulhosa de você agora.
- Deve sim.- Onde quê que ela esteja. Provavelmente me observando, ela prometeu quando morreu. Que mesmo longe estaria de olho em mim.