- Eu já liguei pra florista ontem e ela confirmou que os arranjos ficaram prontos uma semana antes do casamento, já que são artificiais.- Elosie falava ao teledone eufórica, de vez enquando pedia o Carter pra falar algo sobre os preparativos estarem indo como eles haviam planejado.
- Eu ainda acho que seria melhor ás flores naturais, pra dar um aroma elegante na festa.- Dou uma olhada na sala onde Jamie está com ás crianças e com a Andie me esperando para irmos ao supermercado. Justamente quando eu estava saindo Eloise me ligou e eu não iria me concentrar falando ao telefone.
- Mas ás flores artificiais podem ser reutilizadas por outras pessoas. Assim não perderiam muito dinheiro. E as petalas não cairiam no chão na hora do casamento.- Realmente ficaria bem organizado e limpo, mas não tem nada como as flores originais.
- Elo, se você acha melhor não irei discordar. Eu não posso ficar muito ao telefone, estou de saida agora.
- Ah, espera...vamos organizar logo nossos vestidos. Achei um ateliê lindo aqui, e estou encomendando o meu vestido de noiva. Irei fazer a lista das madrinhas pra entregar a Madame Forbes. Não será muito grande, você e algumas primas.- Quantas madrinhas.
- Realmente a lista é cheia. Vamos conversar sobre isso depois do natal. Estou esperando meu pai chegar e preciso comprar os ingredientes para a seia de natal amanhã.- Tento me livra dela, mas ela insisti em continuar falando.
- Tudo bem, mais, você vai me ajudar com minhas lingeries para a lua de mel.- Reviro os olhos, Jamie está com os olhos fixos em mim sentindo pena pela minha amiga está me segurando ao telefone a mais de trinta minutos.- Ops, minha mãe está me chamando.- Obrigada, meu Deus...sei que é feio tentar se livrar da minha amiga mas tenho coisas a fazer.- Tenho que desligar, falamos depois.
- Tchau, Elo.- Ela desliga o telefone e suspiro aliviada. Andei faz um gesto agradecendo a Deus por eu ter encerrado a ligação. Lydia deve está esperando a tempos pela nossa chegada. Marcamos de nos encontrar a quarenta minutos atraz, mas a culpa também é minha de não querer ir conversando ao telefone.
- Vamos logo.
No caminho para o encontro com a Lydia e a Mah fui pensando em algumas coisas do meu casamento que seriam totalmente ao contrario da Eloise. A cerimônia do meu poderia ocorrer no espaço que tem em frente a casa, o ambiente ficaria lindo com o pequeno lado pra acompanhar na decoração. Preciso anotar todas as ideias que passam pela minha cabeça antes que eu me esqueça.
Lydia e o Max já estavam nos esperando em frente ao restaurante, estranhei a ausência da minha amiga já que a mesma me avisou que iria conosco as compras dos ingredientes que usariamos para o Natal. Desci logo do carro perguntando onde ela estava.
- Como hoje é vinte e três as pessoas andam fazendo compras de Natal também, e meio que o restaurante ficou cheio e ela descidiu ficar pra ajudar os outros.
- Acha que ela está bem sozinha?- Pergunto, preucupada.
- Está sim. Sempre na época do natal eu contrato mais pessoas temporariamente. Não se preucupe. Vamos.
Max tinha razão quando disse que as pessoas só faziam as compras em cima da hora. As ruas estavam lotadas de gente andando de um lado para o outro, observando as vitrines das lojas ou saindo delas com os braços cheios de sacolas. Nunca vi essa cidade tão movimentada como hoje, nem mesmo nos festival que eu me lembre. Avisto a Lana conversando na calçada com o cara que estava com ela quando nos encontramos no dia que cheguei. Dale o nome dele se não engano. Depois da nossa breve conversa, agora eu vendo não sinto raiva dela ou irritação, acho que até comecei a gostar dela. Quando ela me ver faz um aceno com a mão sorrindo, eu faço o mesmo comprimento em resposta.
