TREINADA PARA LUTAR

Capítulo 18

QUARTO E NONO DIA

O dia amanheceu .
Ontem realmente passei o dia todo observando as rosas brancas do jardim o jardim. Só de pensar que serei obrigada a ser treinada por Carol a partir de hoje,tenho vontade de continuar na cama.
Não Amy você tem que ir!
Sinto algo macio ao meu lado na cama. Abro os olhos e quando para lado vejo que alguém colocou um uniforme de treinamento ao meu lado,provavelmente enquanto eu estava dormindo.
Tenho que começar a trancar a porta do meu quarto.
O uniforme é preto e todo de couro,ele está dobrado perfeitamente e em cima dele há um bilhete.
Pego o bilhete.
Nele está escrito:

CINCO MINUTOS PARA SE ARRUMAR.

Deve ser a Carol que mandou.
Levanto da cama ligeiramente.
Visto o uniforme o mais rápido possível e saio em disparada até o banheiro.
Pego o pente de cabelo.
Será que eu penteio meu cabelo ou não?
Não, de qualquer jeito não vou conseguir doma ló mesmo.
Molho minhas mãos e passo sobre o cabelo e pego um amarrador de cabelo e o prendo num rabo cavalo.
Saio correndo pelas escadas e corredores.
A sala de treinamento fica a direita, pelo menos foi o que disse um homem a quem pedi informação.
Entro em um corredor escuro e viro a direta no final.
Logo de cara se vê grades de ferro firmes e grossas.
O portão de ferro se abre para cima depois que dou um passo para frente.
Está é a sala de treinamento.
Ela é enorme e em cada canto há armas de todos os tipos e formas.
Há uma arena no meio da sala,a arena não toma muito espaço.
O teto é de vidro,mas tenho certeza que o céu é artificial pois lá fora está nublado e a imagem que temos do céu aqui dentro é de um céu azul e ensolarado.
Carol logo vem ao meu encontro.
-Dois minutos atrasada.-ela diz.
-Desculpe.
-Tudo bem,mas não se atrase novamente. Venha.-ela diz eu a acompanho.
Carol me da uma espada e pega uma outra para ela.
-Já sei lutar com espadas!-digo.
-Sim sabe,do jeito informal!-ela diz.
Nós duas subimos na arena.
Carol logo começa a luta.
Ela é boa e rápida.
Sua espada muitas vezes passa perto do meu rosto.
As espadas batem uma na outra,fazendo o movimento esquerda ,direita.
Nunca lutei assim,eu apenas tentava acertar o alvo de qualquer jeito.
Logo Carol consegue tirar minha espada de mim.
Minha espada vai parar longe.
Carol coloca a ponta de sua espada perto do meu coração ameaçando fica lá em meu peito.
-Do jeito formal você luta melhor com a esquerda.-ela diz.
Ela tem toda razão,pois sou canhota,mas não sou de contar para todo mundo.
-Você ainda não me deu sua resposta final!-digo.
Carol baixa a guarda.
-Sim,eu ajudo!-ela diz.-No que puder!

5 DIAS DEPOIS...

Há cinco dias não descanso normalmente e não como direito.
Tenho procurado Eve e Vega,mas não tive sucesso.
Não posso desistir ,não agora.
Carol me disse que a única vencedora do Limiar de Rosenberg foi Mariah Moseley,mas ela sofreu um misterioso acidente e acabou morta. Por isso foi substituída por outra participante. Só preciso descobrir se foi substituída pela Eve.
Carol e eu treinamos durante doze horas todos os dias,é exaustivo, mas confesso que tenho aprendido muito.

Claro que em alguns dias saio com alguns arranhões pelo corpo,mas nada que muita maquiagem não resolva,afinal quem não pula o muro não aprende a se arriscar.
Em algumas aulas sou eu quem faço arranhões nela.
Com a ajuda da Sra. Black (minha professora de etiqueta),aprendi a ar um sorriso convincente, diante das câmeras,aprendi a me comportar corretamente na mesa,a pegar os talheres corretos,a andar de cabeça erguida, aprendi até mesmo a dormir de um jeito mais ...bonito,pelo menos foi o que ela disse.

Eu e a Snra. Black,não nos damos muito bem,por isso faz duas semanas que digo a ela que estou doente e evito passar perto da sala dela.
Estive pensando em procurar algum empregado de minha confiança que more em Rosenland, para mandar minhas 250 cartas que escrevi para Maxron ,mas vai ser difícil confiar em alguém desse lugar,mesmo sendo o mais humilde dos homens.
A cada dia penso cada vez mais em Sophi, Leah, Lucinda ,Max e nas meninas que se perderam por minha causa. Gostaria que cada pessoa tivesse direito a usar uma máquina do tempo toda vez que fizesse alguma bobagem.