Wonderland

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Era inevitável Alfonso deixar de pensar que Anahí estava se envolvendo com "O estranho branquela" sim, o tom de pele deles era parecido, mas nela ficava bem melhor. Várias suposições lhe vieram a mente, e a maior delas foi que 'o fato dele existir' teria sido o real motivo do fora que ela tinha dado nele. Esmurrando o volante, Alfonso se revoltou por sentir ciúmes.


Ele sentiu fúria, mas agora não era o momento de pensar em coisas tão banais, e sim focar em seu irmão Christopher. Era melhor dizer ou não?



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Willian não se cansava de olhar admirado para todos os lados "eu estou voando!" parecia loucura, mas era real. Dulce sobrevoou alto o bastante para ninguém notar os dois. Ele se distraiu com a fisgada que sentiu no peito ou recordar das palavras de Anahí "ela poder morrer..." aquilo não era brincadeira, ele viu a força que aqueles "Cachorros ou Lobos" tinham.



Dulce: Está se sentindo bem?


William: Sim. Só quero encontra-la o mais rápido.


Dulce: Todos queremos - a fada acelerou um pouco mais e de longe foi possível ver um campo grande e afastado -


Eles nunca tinham ouvido falar de nada a respeito daquele lugar na região.

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Anahí e Edward aguardavam a chegada de Dulce, sentados na entrada do que parecia um campo fechado.



Anahí: Como Dulce vai nos achar?


Edward: Ela vai - afirmou convicto - Nossos rastros psíquicos são fortes.


A vampira não entendeu o que ele havia dito, mas resolveu não questionar.



Anahí: Então aqui é a entrada?


Edward: Sim, é. Está nervosa?


Anahí: Só não estou ansiosa - exclamou.


Edward: Sua mãe manda em quase tudo por aqui... Você é como uma soberana - disse sorrindo.


Anahí: Deixe de gracinhas - retrucou se interrompendo por um segundo - Me tire uma dúvida... Você têm ai menos noção da localização da Maite? - Edward ficou calado olhando o nada, antes de responder.


Edward: Tenho algumas suspeitas. - ele virou para Anahí, mas seu semblante não parecia contente.



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Maite sentia algumas dores pelo corpo, o suficiente para lhe deixar atordoada. Sua cabeça latejava pelo cheiro forte de álcool que exalava próximo ao seu nariz. Ela abriu os olhos devagar, analisando onde estava. Era um quarto escuro, isolado e cheirava a mofo. Puxando o braço pôde perceber que usava algemas, presas numa corrente curta. O desespero começou a se alastrar e ela gritou por ajuda, até um som arranhado de porta se abrir fazer com que a anja se cala-se.



Maite: Quem está ai? - perguntou, olhando uma silhueta que usava uma longa capa preta se aproximar - Responda! Onde eu estou? Quem é você? - as lágrimas da anja caiam assustadas.



Xxxx: Não precisa ter medo - a voz era feminina e rouca. Nada suave.


Maite: Porque estou aqui? Se mostre!


Xxxx: Está muito exigente pequena. Mas tenha calma, não é você que eu quero. Quem me interessa esta por vir - Maite trancou os olhos confusa.


A sombra negra se afastou e sumiu mais uma vez, deixando ela novamente sozinha na escuridão.



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Quando Dulce chegou e pousou, Edward e Anahí já estavam de pé, olhando William que desamarrotava a roupa.



Anahí: O que ele faz aqui Dulce? Porque o trouxe? Sabe os riscos! - Quando a fada ia responder, William se pôs a sua frente e a interrompeu.


William: Eu quis vir! E ninguém ia impedir.


Anahí: É perigoso.


William: Espero que não o bastante, por que vou ficar. Não é possível que anos de prática de karatê e defesa pessoal tenham sido em vão.


Edward: Aqui não é uma academia. Você precisa ter noção que tudo é anormal e que não é fácil, não são humanos.


William: Você então nem imagina do que os "humanos" são capazes.


Dulce: Vamos focar na Maite. Edward deixe-o, quem sabe pode ser mesmo útil. Ele têm tanto direito quanto nós. Agora vamos.



Anahí não se manifestou, já que sabia bem como era amar alguém "diferente". Edward adentrou na floresta, até um certo lugar, onde ele parou. Todos que estavam atrás ficaram a espreita do que ia suceder. O vampiro então fez alguns gestos rápidos com as mãos, que Anahí mal pôde acompanhar os primeiros.


Um campo recoberto de aura, surgiu afastando as árvores. Ele fez sinal para que todos o seguissem, e foi isso que fizeram. Quando atravessaram a aura tornou a sumir, dando espaço ao que agora, os olhos dos outros se enchiam, com a bela imagem do campo e das casas com toque rústico. Algumas pessoas trafegavam despreocupadas. Parecia um lugar comum, se não fosse pela população ter asas, presas e serem pequeninos "duendes e gnomos".



Edward: Sejam bem vindos a Kalypto. Esse campo de magia nos protege do restante do mundo, Inclusive, dos lobos do oeste.


William: Isso é incrível.


Dulce: Tem tanta gente igual a nós... E...


Edward: Vamos. Temos que ir até o casebre principal, lá encontraremos mais respostas. - ele seguiram acompanhando Edward.

William se sentia um peixe fora d'agua, ao contrário de e Dulce, que nem se deram ao trabalho de esconder as asas.





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