O culpado sem provas

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Maite: você acha que ele seria capaz de algo contra Alfonso?


Anahí: Edward e eu demos um tempo. Suas atuais atitudes estavam estranhas demais, além disso, ele sente muito ciúme de Alfonso. Pode estar fazendo isso para me assustar... Não sei.


Dulce: Temos que fazer alguma coisa ou ir atrás dele. Anahí, pode localiza-lo?


Anahí: Posso tentar. - de olhos fechados a vampira puxou a imagem de Edward ao máximo, para o mais profundo de seu subconsciente. Mas infelizmente o único que obteve foi escuridão. Ela ainda tentou por diversas vezes sem sessar, mas nada aconteceu - Droga! Não vejo nada! Parece que travou. Não consigo sentir nenhum dos dois. - aquilo a fez temer pelo pior.



Eles decidiram fazer a busca de pé, por todos os lados da cidade. Não descartaram a hipótese de um desaparecimento convencional, indo até hospitais, delegacias e necrotérios.


Durante a busca não houve nem um sinal ou pista de Alfonso. Tudo apontava para um sumiço além do que todos conheciam como comum...



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Os gritos de Alfonso eram impossíveis de se ouvir, ele sabia que o lugar onde estava era deserto o bastante. A cada mordida que Edward lhe dava, sua garganta queimava em dor. Era insuportável.



Alfonso: Pretende me manter aqui por quanto tempo? - perguntou com a voz falha. A vontade de desmaiar pelo sangue roubado era eminente. O corpo marcado por mordidas e pancadas o haviam deixado enfraquecido.


Edward: Nossa! - exclamou ainda limpando os cantos da boca, vermelhos de sangue - Por isso Anahí não ficava perto de você. Que sangue saboroso...


Alfonso: Porque está fazendo isso? Eu não quero aquela idiota! Fique com ela toda pra você!...


Edward: O problema aqui é que ela te quer. Sendo assim, tenho que me livrar de você.


Alfonso: Quando eu sair daqui vou te matar!


Edward: Como você é insuportável! - Edward deu um soco no queixo de Alfonso, o fazendo cair desmaiado num segundo. O vampiro se aproximou para ouvir o coração ainda palpitante "não morreu" era melhor. Aquilo seria fácil demais. Ele saiu do local deixando-o ainda amarrado ao chão, inconsciente.



"como era belo ver seus olhos mudarem de cor, mesmo com as costas doloridas pelos arranhões profundos, cada beijo e carícia faziam valer a pena". Essa mulher me deixa louco e sem saber o que fazer para evitar sentir tanta vontade de tê-la só para mim e em meus braços, até o fim dos meus dias. O seu beijo era tão caloroso quanto seus toques agressivos pela ânsia de me sentir dentro dela cada vez mais profundo e ritmado. Nossos corpos suados dividiam a ânsia por nós dois. Eu não era a presa ali. Eu queria devorá-la tanto quanto ela a mim...".

Abrindo os olhos devagar, despertando do sonho, ele sentiu seu pulso doer junto de sua cabeça. Estava com muita fome e frio há dois dias, que pareciam eternos. Uma lágrima saindo dos seus olhos selaram a volta da sua memória. Agora sim Alfonso sabia o que sentia por Anahí. E não era ódio, era amor, paixão, desespero.

Como me apaixonei por alguém que odeio... ou odiava?



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