Supernatural Love (Em Revisão)

Noite dos Anjos

Todos tinham terminado de jantar e Alfonso já havia ido embora com a garota que estava junto dele. Ela era alta, com cabelos bem loiros. Ele não se mostrava muito contente com a companhia dela, que ao contrário, lhe era bem gentil e atenciosa.

William a levava para a sua casa, com a desculpa de uma surpresa. A anja não aguentava de ansiedade, estava totalmente eufórica e curiosa. No meio do caminho eles conversavam e sorriam. Quando entraram na casa tudo estava em repleto silêncio. Maite perguntou por Christopher, e ele lhe respondeu que estava nas suas aulas.

“há essa hora? aulas de que?” fiquei com um fio de curiosidade, mas como ele não deu detalhes, não perguntei mais nada.

Os dois se sentaram no sofá, servidos de umas taças de vinho que William trouxera.

Maite: Qual era a minha surpresa? – ele sorriu pela minha pressa em saber.

William: Antes quero que me mostre uma coisa. – Maite o olhou confusa – Suas asas. No dia que fomos te resgatar, vi somente as de Dulce – a anja corou por ter que se mostrar a ele.

Mas cedendo ao pedido ela lhe entregou a taça e se levantou.

Maite se pôs de pé e firme encarou William antes de fechar seus olhos por completo. A anja cruzou as mãos para perto do peito, se concentrando para que surgisse a sua outra metade. O homem se acomodou no sofá quando viu as asas saírem angelicalmente. Ela estava recoberta por uma luz branca, forte.
As penas eram tão claras como neve.
Ele quase derrubou a sua taça, admirado com tanta beleza. Chegava a ser divino. Foi fácil sentir a paz e a serenidade se alastrarem no local. Maite reabriu os olhos, retornando aos poucos para a sua forma normal. Quando o olhou, ela cruzou com o sorriso de satisfação dele.

Maite: Agora já sabe tudo sobre mim. Felizmente. Eu já não aguentava mais guardar isso de você.

William: Você é incrível! Sempre tive certeza disso – ele se levantou e lhe deu um beijo sedento. Maite correspondeu com a mesma intensidade, mas desta vez tinha sido ele que se deteve – Agora, vamos a surpresa.

William pediu para que ela esperasse uns minutos, enquanto subia as escadas com bastante pressa. Alguns minutos se passaram e a anja já não aguentava mais esperar. Estava prestes a se levantar e ir a sua procura, quando ele desceu metade da escadaria com um leve sorriso, fazendo um gesto para que ela subisse. Maite foi até ele que vedou seus olhos com as mãos.

Andaram devagar até pararem de frente uma porta. William  girou a maçaneta e liberou a visão da anja. Ela olhou tudo com vergonha e felicidade.

O quarto estava repleto de velas e incensos agradáveis. A cama gigante, estava coberta por um lençol branco. Ele segurou seus braços lhe guiando até sentarem na beirada.

Maite: O que é tudo isso – perguntou ruborizada pela situação.

William: Quero que seja algo especial. Mas se não quiser, não haverá nada – Maite mordeu os lábios, pensativa, e com um sorriso ela respondeu.

Maite: Não podia ser diferente e nem com outra pessoa...- disse convicta - E sim, eu estou preparada William.

Com um sorriso apaixonado ele iniciou as sequências de beijos.

William sabia que tudo devia ser nivelado, aqueles toques e sensações eram novas para Maite. O seu corpo inteiro se estremecia a cada beijo ardente que eles trocavam. As velas deixavam o ambiente quente e aconchegante o suficiente para os dois, que estavam completamente nus. Ele a beijava por inteiro, demarcando cada local – Eu te amo – Murmurou próximo da boca dela, que de reflexo mordeu e a puxou, arrancando um gemido de William. Não podia ser diferente, era aquele corpo viril e atlético que Maite queria. Tinham que ser ele, só podia ser.

Quando acabaram. Ele se jogou por cima do seu corpo suado.

Eles se abraçaram trocando sorrisos de êxtase e satisfação. William tocou o rosto de Maite com o dorso das mãos, admirando-a, afirmando a si mesmo que agora eles haviam se tornado um só.

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No dia seguinte...
Dulce transitava distraída pelos corredores quando deu de cara com Christopher. Eles se bateram de frente, trocando um olhar inevitável. Ela o encarou sem medo, levantando a sobrancelha em superioridade.