Capítulo 3

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Depois de algum tempo William se recuperou gradativamente com a ajuda de todos os quatro. Anahí nunca mais voltou a falar sobre aquele assunto com ele ou com quer que fosse. O segredo foi mantido e nunca mais mencionado.
Ela não podia negar que também sentia falta das palavras úteis e sempre bem postas pela irmã que agora estava longe. Mas a vida era feita de superações, e uma dessas era aprender a conviver com as dores daquela perda.

De frente a lápide da irmã, a nova humana desejou ser de pedra, queria ter seus sentimentos ocultos naquele instante. Nem que fosse apenas para negar que sua anja estava realmente no céu. Ela merecia aquele céu.
De repente um leve sopro de vento bateu contra os seus cabelos lisos e catanhos, como um beijo de amor. Era essa a sensação daquele toque na sua pele. Com um sorriso completo, Anahí sabia que Maite estava ali, e sua presença havia lhe proporcionadao aquele momento prazeroso.

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Juntos na sala de estar, Christopher rodopiava Dulce feliz pela notícia que acabava de receber. Por fim eles teriam o tão sonhado filho. Ela havia se tornado tudo para ele, desde que a conheceu, e agora, mais do que nunca. Aquele amor estava gerando frutos.
Sorridente, a fada se apoiava no marido temendo ser lançada longe.

Christopher: Vamos dar a notícia a todos!

Dulce: Tenha calma. "Disse assim que foi solta por ele".

Christopher: Porque? O que há de errado?

Dulce: Nada meu amor, mas prefiro fazer uma surpresa.

Christopher: Você quem sabe "antes de afasta-la ele a pegou pela cintura, roçando seu nariz no ombro e pescoço da amada, como se quisesse ficar coberto pelo cheiro dela" - Então vamos esperar.

Graças a sua obediência, Dulce resolveu agradá-lo com um beijo levemente voraz, tomando a boca do marido ansiosamente.
Eles se enlaçaram, controlados pelo desejo. Tomando em seguida o rumo do quarto.

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_Você está sentindo?

A nova humana abriu os olhos apressadamente, assustada pela abordagem do homem loiro que estava ao seu lado, ainda com a tipóia amarrada ao braço.

Anahí: Não me assute seu doente!
"Ele riu daquilo, mas logo voltou a se concentrar:.

William: Agora sabe porque nunca deixo de vir aqui.

Sim. Fazia bastante tempo desde a última vez em que ela havia visitado aquele lugar, e isso foi uma das maneiras para superar a perda.

Anahí: Eu sei que é ruim, mas você precisa...

William: Eu ja sei tudo o que vai dizer "interrompeu ele" - Mas é facil não é? Você e Alfonso têm uma filha, Dulce e Christopher estão juntos e logo serão os próximos. E eu? O que eu tenho?

Anahí: A vida.

De certa forma aquilo o pegou de surpresa.

Anahí: O que mais você quer? " questionou ela " - Eu me sinto culpada por ter sido o motivo de tudo isso acontecer. Se não fosse por mim ela estaria aqui, e que saber, eu valorizo a minha vida. A vida que ela me deu.

Não tinha como esconder aquela lágrima que insistiu em cair daqueles olhos azuis. Usando a ponta dos dedos, Anahí se livrou delas e tentou manter a sanidade.

William: Desculpe. Eu te fiz isso.

Anahí: Tudo bem.

William: Obrigado mais uma vez por me deixar ficar na sua casa durante a minha recuperação.

Anahí: Você faz parte da nossa família. E agora, que tal irmos comer alguma coisa e paparicar a Stella?

William: Minha afilhada necessita?

Anahí: Óbvio que sim!

Sorridentes, eles se afastaram, abraçados, rumo a mansão.

Enquando isso, a poucos metros dali, alguém os observava, atento, carregando uma sobra negra nos olhos refletidos pelos raios de sol que também banhavam aquela pele fria numa tentativa falha de aquecê-la.

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