Enquanto Aysla chorava em pleno desespero Dulce se ajoelhou junto dela, abraçando a irmã. Maite se agarrou a William sem saber o que fazer, aos prantos, inconsolável, chamando por ela. Todos estavam chocados com a cena, Anahí estava morta e aquilo era real. Estava diante de seus olhos. Alfonso não se importou com a dor do pé torcido. Ele se arrastou para o lado do corpo da vampira a pegando nos braços, ainda ajoelhado, sua reação foi de puxar a estaca que ainda estava fincada no peito dela, a jogando longe.Alfonso: Eu disse para beber meu sangue...- protestou aos soluços - Você estava fraca demais para lutar - ele juntou os seus rostos em forma de carícia, tentando senti-la novamente; e com isso, a sua face ficou banhada de sague, mas ele não parecia se importar. Continuou chorando, agarrando-se cada vez mais - Eu te amo... Anahí eu te amo e sempre amei - seus sussurros soaram como acalento.
Aysla não aguentou ficar distante, em poucos minutos se juntou a Alfonso agarrando as mãos da filha. Dulce tentou ser forte, ela tinha que manter o controle, já que ninguém parecia ter. Indo para perto de Alfonso, a fada tentou ajuda-lo.
Dulce: Venha comigo.
Alfonso: Não! Não vou solta-la.
Dulce: Por favor - pediu contendo as lágrimas, apertando a boca. Ela sabia que ela não estava bem com aquilo. Dulce se manifestou em ajuda-lo a se levantar, o segurando em apoio. Alfonso mancava vagarosamente, tentando conter o choro abafando na garganta.
As horas seguintes foram de repleto silêncio. Aysla foi até Kalypto, acionar os guardas para que fossem buscar Anahí e os outros feridos daquele local. Benji não conteve as suas lágrimas também, se agarrando a esposa assim que recebeu a notícia. Alguns dos serviçais vasculharam toda a área a fim de encontrar Edward e Liriu, mas não obtiveram respostas. Os dois pareciam ter virado poeira.
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Á pedido de Maite e Dulce, elas foram levadas á Pluckley para serem atendidas em sua casa. Alguns médicos de Kalypto foram até lá prestar os cuidados devidos a cada um deles. William e Alfonso tiveram seus ferimentos imobilizados e tratados. Dulce também foi cuidada, levando alguns pontos no local da mordida, igualmente Maite, que tinha algumas escoriações mais leves.
Num quarto afastado, Dulce estava de frente ao corpo da irmã que estava nua sobre uma mesa improvisada no banheiro do quarto dela, limpando-a com uma esponja embebida de água. O sangue do seu corpo sendo limpo caía no chão, inundando-o. A cada esfregada, a fada sentia seu coração se romper, desacreditando que os olhos de Anahí estavam fechados. Ela parecia dormir.
Terminado a limpeza, ela vestiu e aprontou Anahí. Quando arrumava os cabelos dela, ela ouviu a porta se abrir e Alfonso entrar segurando um par de muletas, com o rosto inchado e abatido, indo para perto dela.
Alfonso: Você também pode chorar Dulce - disse ao perceber a face petrificada da fada. Isso pareceu lhe soar como uma ordem, já que ela desabou se firmando nos ombros dele, que tentou segura-la.
Dulce: Eu a amo tanto.
Alfonso: Embora nossa relação tenha sido difícil. Ela se tornou muito importante pra mim. Éramos conectados.
Dulce: Ela te amava - aquelas palavras o fizeram romper a barreira de controle, derramando lágrimas infinitas - Anahí era difícil, mas nunca conseguiu esconder o amor que sentia por você.
Alfonso não disse nada. Apenas agarrou-se em Dulce buscando forças, e ela nele.
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Supernatural Love (Em Revisão)
Random*Fanfic de traumas diversos (Concluída) Durante uma noite chuvosa, Nora, uma humana gentil e de coração nobre encontra três bebês abandonados a deriva em um riacho, no que parecia uma jangada. Dulce, Anahí e Maite, já em idade adulta, e consideran...