Os toques se tornaram mais intensos. Ele a apertava com ânsia. Anahí não segurando mais a vontade, arrancou a camisa dele o deixando de peito descoberto. Alfonso a olhou fixo, a luz do quarto já estava baixa. Apenas iluminados pelo abajur que tinha ao lado da cama. Os seus olhares se cruzaram. Sem perceber a vampira já estava com os olhos vermelhos. Alfonso endureceu a visão com um fio de medo.
Quando Anahí percebeu as presas se formarem na sua boca, ela tentou se levantar para esconder a vergonha, mas ele a impediu.
Pasma a mulher o encarava sem compreender o que Alfonso havia feito.
Alfonso: Essa é você... Faz parte da sua vida. E eu não me importo.
Anahí: Não quero te machucar - ela falava com dor -
Alfonso: Não vai... Confio em você.
Os olhos dela brilhavam o vermelho sangue que ele havia visto desde a primeira vez. O mesmo que o deixou tão fascinado. Alfonso tirou devagar o suéter que tinha dado a ela, em seguida tirou sua blusa. Anahí fez o mesmo com o resto de roupa que estava no corpo dele. Os dois se despiram desesperados por seus corpos. Era impossível negar o desejo.
Alfonso beijou o corpo dela, percorrendo seus seios, se ocupando deles. Sua língua fazia leves pressões, junto de pequenas mordidas na medida certa. Ela se contorcia já completamente húmida. A vampira utilizou suas mãos para tocá-lo, arranhando suas costas. Anahí lutava contra o desejo de sugar o sangue do seu parceiro e isso fez com que ela segurasse a colcha da cama, rasgando-a sem pena. Ele levantou o olhar abriu a camisinha e colocou, em seguida, começou a penetra-la bem devagar. Os dois soltaram o ar, como se estivessem preenchidos.
As sequências de estocadas permaneceram, até se acelerar. As várias posições dos dois proporcionaram que Anahí destruísse a cama inteira.
Arranhando a madeira e rasgando os lençóis.
Os dois estavam suados e insaciáveis. Ele segurou firmes as mãos dela, dando gemidos abafados. Alfonso a penetrou mais profundamente, fazendo ela senti-lo em seu ventre. Ele era do tamanho suficiente. Chegando ao clímax, o homem desmoronou em cima da vampira. Ambos permaneceram imóveis, fadigados. Ele se jogou para o lado e os envolveu nos restos dos lençóis. Alfonso começou a fazer carícias, distribuindo beijos suaves na testa dela, que se agarrou a ele, como se tivesse medo de largar e acordar do sonho.
Os dois adormeceram sem olhar as horas...
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Anahí se levantou bem devagar para não despertar Alfonso. Na ponta dos pés, ela percorreu o quarto em busca das suas roupas. Assim que encontrou, as vestiu e se aproximou da janela. Não podia sair pela porta da frente. Antes de descer, ela olhou pela última vez a imagem do homem jogado sobre a cama dormindo com tanta paz. Seu semblante era tranquilo, ingênuo. Uma lágrima surgiu, mas ela logo limpou. Voltando a realidade, abriu a janela e se foi. Sem olhar para trás.
Não podia olhar, ou ia se arrepender.
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A alguns metros da casa de Alfonso, alguém que estava por entre as árvores viu a hora em que a vampira saiu às pressas, como uma fugitiva. Esmurrando os galhos em protesto ele não mediu as palavras
"Isso não vai ficar assim Anahí! Se você não sabe, eu sei muito bem dos nossos compromissos" o olhar de fúria que percorria a íris do homem escondido parecia se incendiar.
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Olhando o relógio ela se assustou em ser tão tarde. Anahí entrou na ponta dos pés, dessa vez pela porta da frente. Ninguém notaria sua chegada. Quando fechou a porta, pausou a mão na fechadura e se pegou lembrando de minutos atrás quando ainda estava nos braços de Alfonso. Seus olhos se fecharam como se saboreassem a recordação. Cheirando suas mãos e braços, ela sorriu da sua insanidade. Seu corpo ainda tinha o odor dele. Abrindo os olhos, ela terminou de trancar a porta e se virou para as escadas. Mas antes que subisse o primeiro degrau, Maite ligou o abajur da sala e se mostrou.
Maite: Agora Anahí? - Annie deu um salto, em resposta, ocupando uma postura indiferente.
Anahí: Como vê.
Maite: Eu fiquei maluca com o seu torpedo. Como pode simplesmente sumir dessa forma! Não sabia o que pensar...- mesmo com a cara fria, Maite conseguiu enxergar os olhos dela, iluminados de uma maneira diferente ,mas parece que está melhor do que posso imaginar.
Anahí: Se te tranquiliza. Estou ótima - Anahí se aproximou lhe dando um leve beijo na testa - Tenha uma boa noite.
A anja não escondeu a admiração.
Algo estava estranho na irmã...
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Supernatural Love (Em Revisão)
Casuale*Fanfic de traumas diversos (Concluída) Durante uma noite chuvosa, Nora, uma humana gentil e de coração nobre encontra três bebês abandonados a deriva em um riacho, no que parecia uma jangada. Dulce, Anahí e Maite, já em idade adulta, e consideran...