Nem preciso ler sua mente...

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Christopher e William ainda sentados à sala, tentavam se acalmar. Ambos já se sentiam extasiados e desanimados pelas ligações sem resposta. Os números de possíveis amigos já estavam se acabando. Ao final de cada ligação, eles usavam desculpas para disfarçar o temor "ainda não era hora para se espalhara a notícia".



William: Você acha mesmo que pode ter sido um sumiço comum?


Christopher: Depois de tudo que já descobri? Nada nessa cidade parece ser "comum" - enfatizou.


William: Ás vezes me pergunto como seria um futuro com Maite. Nossos filhos... Talvez algum pudesse ser igual a ela.


Christopher: Isso te incomoda?


William: Acho que não. E Dulce?


Christopher: Não penso nisso. Prefiro viver o momento e o que tiver que ser, vai ser.

Ainda no quarto. O clima parecia se esquentar a cada segundo. Maite decidiu intervir, mas o seu protesto pareceu não funcionar. Os dois continuaram a conversa, ignorando-a sem sequer olharem para a anja.

Dulce: Nem preciso ler sua mente para saber o quanto planeja o mal contra mim.


Edward: Foi você quem iniciou as ofensas e acusações. Eu apenas queria ajudar.


Dulce: Ainda espero sua retirada.



Olhando-a profundamente. Ele se afastou indo até a janela. Se jogando de lá. Maite deu um pulo em susto, esquecendo-se por um segundo que o vampiro não sofreria nenhum dano pelo salto.



Maite: Essas coisas ainda me assustam. Dulce. Sente-se bem? - perguntou vendo que a fada se jogava no sofá, soltando a respiração com os olhos apertados, em alivio.


Dulce: Pude ver a maldade naqueles olhos May. Edward podia me ferir se quisesse.



Maite: Nosso sangue não é venenoso para vampiros?


Dulce: Isso não o impede de me machucar com as mãos. - a anja se ergueu nervosa por não ter pensado naquela possibilidade.




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"Os rastros de dor e angustia, compenetravam meu peito rasgando-o sem dó. Alfonso me estendia à mão, e por mais que eu tentasse segura-lo, sempre parecia mais longe. Me ergui com as lágrimas escorrendo pelo rosto iluminado "Me ajude Anahí " pedia-me com a voz suave, quase imperceptível. Tentei correr para perto de seu corpo. Até que outro clarão me fez fechar os olhos, para protegê-los da luz".

Anahí: Alfonso! - gritou a vampira, despertando do sonho que a fez ficar sentada na cama com o rosto coberto de suor.



Dulce se levantou do sofá, indo junto de Maite para mais próximo de Anahí. Elas ficaram em silêncio analisando o transe da irmã.



Maite: Tenha calma. - Se situando. Anahí pôs a mão no rosto pondo-se de pé.


Dulce: Não pode levantar. Acabou de sofrer um desmaio.


Anahí: Não preciso me preocupar com essas coisas. Já estou bem. Notícias? - ao perceber que o semblante das duas se converteu em desanimo, Anahí soube o que aquilo significava. A angustia tornou deixando-a novamente impaciente.







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