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Um pouco além da história

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Um pouco além da história...

Capítulo 1

Dois anos depois...

Sabe aquela história de finais felizes? Pois bem, eu estava tentando viver o meu.
*

O engraçado de toda a minha tragetória, foi o fato de que sempre reclamei e ignorei ser vampira ou até mesmo me auto julgava "um mostro". Sim eu era mesmo. Mas ser humana parecia mais difícil do que aparentava.
As pessoas eram limitadas demais, dentro de uma sociedade cheia de estériotipos, onde um dia você é quase exclusiva e superior e no outro uma ninguém.
Mas não pude reclamar, porque junto da minha humanidade veio uma vida tranquila, feliz e sem riscos eminentes.
Ver minha irmã voar por todas as partes com seu marido, e notar que os olhos dele se deliciavam pela magia dela era de dar inveja. Ao contrário de mim e de Afonso, eles não tinham filhos "ainda" já que Dulce não falava de outra coisa. Eu queria ser tia e ver o rosto daquele bebê ruivo ou não, se seria como a mãe ou como o pai, aquilo me deixava à espera e numa curiosidade infinita.
Durante os dias seguintes à sua cerimônia, eu tentava aceitar a idéia de que ela iria para sua própria casa, deixando aquele lugar onde havíamos crescido. Christopher e ela abriram uma filial de uma grande escola de música, onde ficaram responsáveis pela orquestra sinfônica "Harmony" e assim se mantinham numa casa bonita e espaçosa.
Mas no meio de tanta gente feliz havia alguém que não carregava a mesma luz. O mesmo brilho.
Willian estava solteiro, mesmo depois das muitas tentativas falhas de todos nós em fazê-lo seguir adiante. As suas visitas a lápide de Maite chegavam a ser uma punição desonrosa.
Eu o entendia até certo ponto. Ela era minha irmã e um ser inimaginável. Principalmente por ter me dado a vida novamente e a oportunidade de me tornar alguém melhor e acima de tudo. Mãe.
Eu sentia sua falta...

~~

Alfonso: Você pode ir dormir, eu fico com ela "O doce som daquela voz familiar tirou a nova humana do seu devaneio".
Anahí: Posso aguentar uns minutos a mais?

Mesmo cansada ela não resistiu ficar ali, sobre o berço da sua pequena Stella.
A bebê andava muito agitada por esses dias e o fato de ter apenas dez meses deixava Anahí nervosa. A febre também não parava de oscilar e os remédio fortes pelo menos serviram para fazê-la dormir.

Os dois ficaram lá por muito tempo, até que as horas passaram sem que nenhum notasse.

Com o sol forte no rosto, a manhã denunciante fez Anahí abrir os olhos e perceber que estava deitada na sua cama 'Ele dever ter me trazido', Pensou ela.
Alfonso com certeza esperou a mulher cair de exaustão para levá-la até o quarto, já que acordou sozinha.

Ela limpou o rosto e foi em direção ao quarto da filha, mas não havia ninguém. Intrigada, andou por todos os lados em busca até olhar pela janela da sala vendo Alfonso de longe sentado num banco abaixo da varanda com a menina nos braços.
De longe ela admirava como os dois pareciam se entender tão bem. Não seria problema eles se casarem não é? Já que moravam juntos e tinham uma família. O que mais faltava?

Me aproximei aos poucos para não assustar ou interromper o momento agradável.
Ele cheirava e brincava com ela e em resposta a menina sorria soltando grunhidos gostosos e divertidos. Stella não parecia mais se sentir mal, o que me tranquilizou. Já bem próxima, minhas mãos envolveram o pescoço dele e eu então estalei um beijo suave em sua nuca. Virando o rosto, ele me beijou nos lábios retribuindo o gesto.

Anahí: Como ela está?
Alfonso: Dormiu a noite toda e a febre já baixou de vez. Percebe como ela está corada novamente?
Anahí: Isso é ótimo.
Alfonso: Sente aqui com a gente.

Ela mostrou os dentes e se juntou aos dois. Anahí participou das brincadeiras enquanto a bebê os fazia sorrir com uma facilidade impressionante. Diferente do que todas as mulheres temiam, ela parecia ter ficado mais bela depois do parto. Seu corpo escultural se mantinha lindamente conservado.

Junto de um barulho ensurdecedor de freada de carro, ambos se viraram assustados, olhando para o lugar de onde vinha o som.
Christopher desceu do veículo com um semblante de pleno desespero. O casal se levantou do banco esperando que ele viesse até eles.

Christopher: Desculpem, mas eu precisava ser urgente.
Anahí: Dulce? "Ela perguntou aquilo com os olhos arregalados tentando prever"
Christopher: William "corrigiu o rapaz"

Assim que ouviram o motivo, os dois se entreolharam.

Alfonso: Vamos deixar Stella com a babá e já voltamos para ir contigo.

Nenhum deles sabia do que se tratava, mas pela tensão da chegada de Chistopher era possível supor que era algo muito ruim.

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