Anahí andava temerosa a cada novo passo. Estar ali era como reviver a grande tristeza que rondeava a sua vida desde então. Nora havia morrido naquele local de uma forma brusca e sem opção de ajuda. Na verdade o que aconteceu? Porque seu corpo foi encontrado sem sinais de machucado? Eram respostas que as irmãs Portisavirroni não tinham, mas que a partir daquele momento a vampira decidiu esclarecer. Ainda fraca, ela tentou ignorar a dor e se concentrar no que importava.
De olhos fechados, Anahí pôs na mente a imagem perfeita da Mãe... Junto aquela forte onda de poder uma tormenta de ventos rondeou a vampira que a fizeram quase flutuar. As folhas que estavam no chão se arrastavam em velocidade ao seu redor deixando a aura do lugar estranhamente conectiva.
"Os passos rápidos de Nora percorriam as pedras em busca de ajuda, até seu pé bater numa delas levando-a ao chão. Completamente indefesa 'Não pode fazer isso comigo! As meninas precisam de mim' Gritava a mulher, clamando por piedade para sombra negra. O Homem usava uma capa preta, sugestiva. Era e caminhava rondando-a em análise. Seu rosto era coberto pelo mesmo traje impossibilitando uma identificação 'Ao menos, me dê os motivos para tanto ódio?' Perguntava a pobre mulher. Ele não respondeu nenhuma das suas perguntas, apenas permaneceu andando em círculos ao seu redor. Após muitos minutos de tortura e silêncio o desconhecido resolveu se manifestar 'Não devia tê-las salvado. Isso foi a sua desgraça' Nora chorou sem cessar, ciente do que lhe aguardava".
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Em Kalypto, Aysla foi se certificar com seus guardas sobre possíveis notícias de Lucy ou de seu paradeiro, mas o único que conseguiu foi alimentar mais dúvidas e questões. O restante do grupo aguardava ao seu lado matando tempo para esperar Anahí.
Aysla: Ela não vem? Até agora não chegou.
Dulce: Confio em Annie. Ela virá e nos ajudará com as coisas.
Benji: O problema aqui não é confiança, fada, e sim, perigo - todos olharam abismados pelo seu manifesto. O Pai da vampira nunca falava - Anahí corre riscos com Lucy a solta. Não sabemos o que ela quer.Todos se entreolharam arrependidos por não a acompanharem. Mesmo sabendo que ela jamais permitiria ser contrariada. Maite e Dulce sabiam bem quem era a irmã. Separados, eles se organizavam para iniciar a busca no vilarejo, para ser mais preciso, na cabana de Aysla. Recordando dos lobos da vez passado o jeito seria equipar-se com mais cuidado, utilizando-se de roupas mais resistentes cedidas por Aysla. Ele montou todos com armaduras mais espessas e alinhadas.
Dulce: Não queria que estivesse aqui - disse olhando para Christopher que se equipava igual.
Christopher: Minha presença te incomoda?
Dulce: Da primeira vez que fomos aquele lugar... Quase morremos Ucker. - ele pausou no último botão da blusa de malha dura, de lado, sem olhar Dulce nos olhos - Maite e eu temos poderes que nos ajuda a ser mais resistentes. Já você e William não. - quando ela terminou de falar, ele continuou a vestir-se.
Christopher: Fiz essa escolha. Se estar contigo envolve correr riscos. Vou corrê-los - respirando profundamente ela se recostou na parede, cruzando os braços, olhando para cima.
Dulce: Não vou permitir. Foi um erro ter te trazido até aqui, te envolvido nisso tudo. Você vai voltar para Pluckley e ficar em casa.
Christopher: Não!
Dulce: Christopher. Sinto muito - com uma lágrima, ela ergueu a mão levitando-o. Sem os pés no chão, ele se debateu protestando a decisão da namorada.
Christopher: Me ponha no chão agora Dulce Maria! - o ignorando ela se afastou soltando-o e cerrando a porta, com o mesmo poder, o trancando dentro do quarto.
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Supernatural Love (Em Revisão)
Aléatoire*Fanfic de traumas diversos (Concluída) Durante uma noite chuvosa, Nora, uma humana gentil e de coração nobre encontra três bebês abandonados a deriva em um riacho, no que parecia uma jangada. Dulce, Anahí e Maite, já em idade adulta, e consideran...