Quando se afastaram, Christopher a encarou esperando alguma reação, mas ela não o fez. Dulce não sabia o que fazer ou dizer. Apenas retribuiu o olhar.
Christopher: Ao menos me diga alguma coisa.
Dulce: Dizer o que? - ele queria ficar sério, mas acabou sorrindo pela indiferença dela. Dulce era incrivelmente indecifrável.
Christopher: Diga que gostou tanto quanto eu... - a fada sorriu envergonhada, mordendo os lábios.
Dulce: E se eu disser que... Gostei?
Christopher: Vou repetir - ele nem deixou o assunto se prolongar, a agarrou dando vários outros beijos sequentes.
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No dia seguinte, Anahí entrou na cozinha contando para as irmãs a mais nova novidade. Maite sorriu a elogiando pela decisão de dar uma chance a sua mãe. Dulce pelo contrário, não disse nada, apenas ouviu atenta. A vampira comeu e subiu para fazer sua mala, enquanto Maite ficou na sala falando ao telefone com William, e aproveitando, a fada subiu até o quarto da mais nova viajante para conversar antes que ela fosse.
Dulce: Vai mesmo para Kalypto? - perguntou enquanto ela dobrava as roupas.
Anahí: Eu preciso de um tempo para me situar e me conhecer, além disso, Maite me pediu que perguntasse por sua família também.
Dulce: Está esquecendo o foco... Não vai mais atrás de fatos sobre a morte da nossa mãe? Esqueceu-se disso?
Anahí: Não esqueci. Apenas quero ficar mais forte para ter uma visão melhor... Tem uma coisa que quero te contar.
Dulce: E o que seria?
Anahí: Eu perguntei para Aysla o que tinham feito com Luria. Ela me disse que ela está presa e que seu pai... Sumiu do mapa.
Dulce: Não me importa. Não a considero nada, apenas uma louca que tentou matar todos nós. - Anahí soltou a blusa que tinha na mão, indo até Dulce, que estava a poucos centímetros, segurando suas mãos.
Anahí: Virei toda semana para ver vocês duas.
Dulce: Não posso te privar de conhecer seu mundo ou sua família, apenas peço que tenha cuidado.
Anahí: Não é só o meu mundo. É seu e da Maite também, vocês são de lá, nós somos. Para quê ficar aqui, onde não passamos de estranhas, nos escondendo. Lá poderíamos ser nós mesmas, livres de tudo isso.
Dulce olhou para Anahí, vendo o sorriso com o que ela dizia aquilo. Parecia outra pessoa.
Dulce: Sabe o que eu vejo... Que está fugindo. Fugindo dos fatos, de Alfonso - Anahí tirou o sorriso do rosto e se soltou da irmã.
Anahí: Por que fala dele agora? Eu nem sequer me lembro.
Dulce: Não minta a si mesma. Pare de se envolver com Edward por pena.
Anahí: Eu não sinto pena! Gosto dele e me sinto bem quando estamos juntos.
Dulce: Anahí. Não se ouve? Fala como se fossem amigos!
Anahí: Ele me atrai Dulce. Sinto prazer por ele.
Dulce: Não sente
Anahí: Sinto.
Dulce: Não sente! - gritou afirmativa - E pare de se enganar. Acorde!
Anahí: O que espera que eu faça?! - perguntou aos gritos, jogando tudo o que estava na sua estante ao chão, em total descontrole. Seus olhos ardiam de raiva. Dulce não se moveu, apenas fixou seu olhar nela - Quer que eu o mate o sugando até a morte? Alfonso é um humano Dulce. Ele tem uma vida que eu não quero estragar, não posso fazer isso - Anahí segurou o rosto para esconder as lágrimas que saiam pela tensão - O sangue dele é fora do comum, consigo conter minha sede com todos... Menos com ele. O cheiro... Tudo me inebria - A vampira falava arfante.
Dulce: Então ao menos descubra porque sente essas coisas por Edward. Decifre o seu sentimento por ele.
A fada se virou e a deixou largada; sem chão ou equilíbrio. Apenas cheia de questões.
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Supernatural Love (Em Revisão)
De Todo*Fanfic de traumas diversos (Concluída) Durante uma noite chuvosa, Nora, uma humana gentil e de coração nobre encontra três bebês abandonados a deriva em um riacho, no que parecia uma jangada. Dulce, Anahí e Maite, já em idade adulta, e consideran...
