34.

355 27 4
                                    

Acordei de repente e a minha cabeça doía bastante. Automaticamente, coloquei a mão na testa fazendo uma pequena careta. Estava bastante tonta e o meu estômago estava inquieto.

Olhei em meu redor e estava num quarto familiar.
O quarto da Kimberly.

Num certo impulso, corri para a casa de banho, deitando tudo fora que, antes tinha consumido. As dores eram enormes, tal como da minha cabeça, e do estômago. Poucos momentos depois as luzes foram ligadas tal como do quarto e da casa de banho.

Eu estava completamente apoiada na sanita, sem quaisquer forças.

- Samantha! - Aiden falou, vindo para perto de mim.

Eu tinha lágrimas, pois a força que fazia para vomitar.

- Ela tem de ir para o hospital. - Kimberly. - Esta merda toda porque tu não te controlas Justin!

- Vais vomitar mais? - Justin falou, e eu encolhi os ombros, pois não tinha a certeza.

Rapidamente o meu corpo estava no seu colo. Por mais que quisesse chatear-me com ele, por me ter pegado ao colo, não conseguia. Estava bastante fraca e sentia-me bastante quente.

Acabei por contrariar a minha vontade, e encostei a cabeça no seu peito, o que deu para ouvir os seus batimentos acelerados.

Colocou-me na parte de trás do carro.

Fechou a porta, e eu cada sentia-me mais zonza.

Abri a porta novamente, pondo a cabeça de fora, acabando por vomitar mais uma vez.

- Ela continua a vomitar. - Kimberly comentou, aproximando-se de mim.

- Vou levar-lhe ao Dr. Carl. - Justin falou.

- Justin, já é tarde!

- Não quero saber. - resmungou. - Não lhe vou deixar assim.

- Param de perder tempo! - desta vez Aiden falou.

- Fiquem aqui, eu já venho com ela. - Justin pediu.

- Eu vou com vocês. Ela é minha irmã.

- Aiden, confia em mim.. Se formos todos eles vão fazer perguntas sobre o que aconteceu.

Não ouvi mais a voz do Aiden, e acabei por fechar a porta. Logo alguém entrou dentro do carro. O mesmo começou a andar pondo-me, ainda mais com dores. Gemi devido ao que sentia.

A minha cabeça estava bastante baralhada, e doía-me bastante.

Naquele momento o carinho dos meus pais e preocupação, era me bastante necessário, fazendo-me logo lagrimar.

Poucos momentos depois o carro parou levemente. Eu mantinha-me de olhos fechados, tentando controlar as dores.
Novamente o meu corpo foi posto ao seu colo, e começamos a caminhar. Abri os olhos percebendo onde estávamos, mas tudo o que eles encontraram foi a cara magoada do Justin.

Ele estava com alguns cortes, e zonas roxas.

Fechei os olhos, assim que a luz me bateu na cara.

- Precisamos de ajuda. - Gritou.

Logo ouvi vários passos, e várias pessoas se encontravam á nossa volta. O meu corpo, foi colocado numa maca.

- Você é parente da menina?

- Sou namorado.

Estava bastante confusa com o que tinha dito. Principalmente como estava a reagir, ás imensas perguntas que a enfermeira lhe fazia.

Para mais, as urgências não são para toda a gente, e por mais que tivesse mal, era interiormente. Não havia qualquer tipo de hematoma em mim acho eu..

Eles movimentam a maca, comigo em cima da mesma. Justin acompanhava a rapidez deles, até aos corredores de urgência daquele hospital.

A certo ponto, e de tão fraca que estava. Apenas fechei os olhos, deixando-me ser embalada, pelo o efeito da injeção que me tinham dado.

{..}

Acordei, abrindo os olhos devagar. O sol já brilhava. Em redor, apercebi-me que ainda estava encurralada naquele hospital.

Arregalei os olhos, assim que vi o rapaz tatuado sentado a dormir na poltrona com um ar super  desconfortável.

Continuava confusa da mudança repentina de acontecimentos e, o meu estado. Remexi-me na cama, reparando que ainda estava ligada a soro.

- Justin.. - Chamei-o, e ele abriu os olhos.

Estavam super vermelhos mas a cor da sua íris encontrava-se clara.  Levantou-se, arrastando a cadeira para perto da cama.

O corte no seu lábio e a nódoa roxa na bochecha, tal como no braço eram bastante visíveis.

- Como te sentes? - Perguntou, remexendo nos olhos. Encolhi os ombros, desviando o olhar. - O teu irmão e a Kimberly devem de estar quase a chegar. Vais ter alta daqui a pouco.

- Ficaste aqui a noite toda? - Ele assentiu. - Podias ter ido para casa..

- Não te ia deixar sozinha. - Suspirou. Olhou para a janela e, depois para mim. - Afinal de contas, só estás assim por minha culpa.

- Nem me lembro claramente do que aconteceu.

Remexi no cabelo tentando-me endireitar um pouco.

- Ainda bem. - Arqueei a sobrancelha. - Não é nada de bom, para ser lembrado Samantha.

Assenti, baixando a cabeça por segundos.

- Como é que te deixaram aqui ficar?

SoulMateOnde histórias criam vida. Descubra agora