March, 20 2016 - Sunday 5pm
Era hoje ou nunca.
Scott e Barbara, tinham planeado tudo para me poder afastar de Justin. Tudo veio ao de cima, assim que confrontei a Barbara, tendo envolvido-me numa luta que a deixou um pouco em mau estado. Ela tinha completado os 18 anos, logo o caso não foi para a polícia por minha sorte.
Arrumei o essencial dentro da minha mala, e desci as escadas.
- Tens a certeza que não queres que te leve? - Aiden aproximando-se.
- Não, preciso de fazer isto sozinha. - Suspirei. - Mas eu mando-te mensagem, se precisar de boleia para voltar. - Ele assentiu.
- Estás mesmo apanhada. - Encolhi os ombros. - Joga-te a ele maninha. - Deu me um abraço, reconfortando-me.
O táxi encontrava-se á porta á minha espera. Entrei dentro do mesmo, decidida a desculpar-me pela minha falta de confiança.
Quando descobri tudo, ele também estava lá. Senti-me bastante culpada, e triste por não ter confiado nele. Tentei falar com ele, mas o mesmo evitava-me ao máximo.Paguei ao taxista, e saí de dentro do carro. Para minha sorte, os portões estavam abertos, dando-me mais facilidade á entrada em sua casa. Era uma hipótese, ele não estar em casa, mas nem isso me fez recuar. Não estava com esperanças de voltarmos a ter o que tínhamos, pois mais uma vez falhei com ele. Apenas queria-me desculpar.
Bati á porta, e a uma senhora de estrutura baixa abriu a porta, a empregada.- Boa Tarde Maria, o Justin está em casa? - Ela deu um pequeno sorriso, e assentiu. - Posso entrar?
- Claro. - Ela abriu mais a porta. - O menino está lá em cima. - Ela olhou para trás de mim. - Esqueci-me de fechar os portões.. Cabeça a minha. - Deu uma leve chapada na testa, e saiu de casa.
Entrei, subindo as escadas. Encontrava-me á frente da porta do seu quarto. Estava bastante nervosa. Ganhei coragem e bati á porta.
- Entre! - Falou divertido, fazendo-me sentir a falta do seu bom humor quando estava comigo. Abri a porta, e ele arregalou os olhos. - Enganaste-te no quarto, e ela não está em casa. - Falou meio distante, e desviou o olhar novamente para o computador.
- Conheço perfeitamente as divisões desta casa. - Falei bruta, revirando os olhos. - Escusas de ser bruto comigo.. Quero falar contigo.
Ele retirou os grandes fones que utilizava, rodando a cadeira na minha direção.
- Quem te deu a certeza que eu queria falar contigo Samantha? - Deu de ombros.
- Justin, vim aqui para me desculpar. - Disse mais calma, deixando um longo suspiro escapar. - Não estou com intenções de pedir para voltares para mim, porque sei que isso não é uma hipótese. - Ele tomava atenção ao que dizia. - Não confiei em ti, e sinto-me bastante mal ter desconfiado. Mesmo tu teres beijado a Barbara, sei que pensavas que era eu. Tu próprio o disseste. Ela fez com que isso acontecesse. Só quero que fiquemos amigos, e que o clima entre nós deixe de ser tão pesado. - Baixei a cabeça, encostando á porta de seu quarto.
- Foi isso que vieste aqui fazer? - Assenti, e coloquei a mão na maçaneta. - Samantha, se voltas a colocar a mão na maçaneta, eu não volto a olhar para ti.
- O que queres que diga mais? Valeu de algo o que disse? - Disse já sem paciência.
- O que é que tu vieste aqui fazer mesmo? - Revirei os olhos. - O que é que tu queres de mim?
- Que estejas perto de mim. - Desabafei. - Que te rias das minhas perguntas sem nexo nenhum. Que me faças rir, devido ás tuas figuras de criança. - Um pequeno sorriso apareceu no seu rosto. - Mas isso é algo impossível, pois já te perdi.. Mas que sejamos amigos.
- Quem te disse que me perdeste? - Levantou-se, aproximando-se. - Tu não confiaste em mim. Magoaste-me.
- Eu sei. - Mais uma vez, deixei um longo suspiro escapar. - Mas mesmo assim, vocês beijaram-se.
- E não significou nada para mim Samantha. - Afastou-se. - Queres então que fiquemos só amigos?
- Não. - Balancei a cabeça. - Mas é o possível.
- É o possível, pois tu nem tentas. - Procurei o seu olhar.
- O que queres que faça mais caramba? - Levei as mãos ao ar, deixando as cair nas minhas pernas.
- Quero que digas .. - Olhei-o nos olhos. - Quero que me digas aquilo que precisas. - Aproximou-se.
- Preciso de ti. - Murmurei.
Dei por mim, com o meu corpo totalmente colado á porta, e a sua respiração batia no meu pescoço.
- Confia mais em mim. - Sussurrou, fazendo-me arrepiar dos pés à cabeça. - Estou completamente apaixonado por ti. - Inclinei a cabeça dando-lhe mais acesso ao meu pescoço.
- Desculpa. - Ele deu um pequeno beijo no pescoço, e acabou por reclamar os meus lábios. - Quero-te perto de mim, preciso de ti Justin. - Falei entre beijos.
As suas mãos agarram com alguma brutalidade a minha cintura, colando mais os nossos corpos. Senti um forte apalpão no meu rabo, fazendo-me estremecer. Ele pressionou-se mais em mim, e saltei para o seu colo.
O beijo tornou-se mais intenso, fazendo o desejo mais forte. Com cuidado, pousou-me na cama.- Confia em mim. - Murmurou, passando os seus dedos pelos meus lábios. Não me pronunciei deixando-me levar pelo seu toque.
As suas mãos exploravam o meu corpo, enquanto perdia peças de roupa, tal como ele. Encontrava-me apenas de sutiã e cuecas, e ele apenas em boxers dando-me visão aos seus abdominais firmes, e as tatuagens ao longo do seu corpo. Estava completamente atraída pelo seu corpo, mas completamente apaixonada pela sua pessoa.
Enquanto ele se conduzia para fora e para dentro de mim, os seus lábios abafavam os meus gemidos. Ele murmurava coisas do tipo "és completamente minha", "és linda", "Samantha".. Fazendo me por vezes, gemer o seu nome também.
Assim que atingimos o limite, ele deixou-se ficar dentro de mim, beijando a minha testa, nariz até que chegou aos lábios. Saiu de dentro de mim, e dirigiu-se á casa de banho, talvez para retirar o preservativo e vestir os boxers. Estava completamente vermelha de vergonha, e também do cansaço. Ele sabia como beijar, bastante bem, mas também sabia como dar prazer a uma mulher. Vesti a roupa interior, e de seguida a roupa que tinha.
Ele saiu da casa de banho, com um sorriso na sua cara.
- Não te vás embora. - Aproximou-se. - Fica comigo hoje, amanhã vamos todos juntos para a escola.
- Justin.. - Desviei o olhar. - Sê sincero, isto significou alguma coisa para ti?
- Fogo Samantha, ainda nem á uma hora fizemos as pazes, e já estás a pensar noutras coisas. - Afastou-se, apesar de eu ter puxado o seu braço.
- Só quero ter a certeza que não estás a brincar comigo. - Sussurrei, colando os nossos lábios não lhe dando oportunidade de responder.
- Eu quero que fiques comigo, quero que sejas feliz. - Deu me um beijo curto nos lábios. - Queres tomar banho comigo? Vamos ao cinema. - Sorri, e assenti.
- Mas eu não tenho roupas. - Ele revirou os olhos, dando-me o sorriso tão conhecido pelos meus olhos.
- A Kimberly tem. - Encolheu os ombros.

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SoulMate
FanfictionEla muda-se para o Canadá, com o seu irmão mais velho, após a morte dos pais. Sensível e cautelosa, são os dois adjetivos que mais lhe caracterizam. Após a morte dos pais, torna-se numa pessoa fria. Teve de se mudar para o Canadá por decisão do irmã...