Após a refeição, Rosinha pediu licença para retirar-se para o seu quarto. Encontrando-me sozinha com Fernão, convidei-o para ir aos meus aposentos. Lá, bloqueei todas as fontes de iluminação.Uma meia-luz agradável nos privava daquele domingo extremamente ensolarado. Derramava-se por todo o quarto um azulado suave e sombrio, de um conforto absoluto.
Liguei o ar-condicionado, e inspirei bem o ar frio. Aquela temperatura gélida forçaria a nos aproximarmos. Tal fato não demorou muito.
Novamente entregue aos braços do meu amante, deixava-o desfrutar do meu corpo. Ainda de pé, tirei sua camisa, desabotoando botão por botão, enquanto o beijava.
Prossegui a despi-lo lentamente, provocando seu desejo cada vez mais. Eu abria suas calças, enquanto ele tirava seus sapatos e meia. Quando eu puxei a parte de baixo da roupa, revelou-se a minha frente uma cueca boxer negra e justa, reavivando ainda mais suas coxas grossas.
Aproximei meu nariz, inspirando o aroma de sua virilha. Sob o tecido da roupa íntima, já se insinuava uma ereção. Fechei os olhos, esfregando meu rosto naquele volume em formação.
Acima de mim, escutava os suspiros daquele homem. Após tanto tempo de investidas frustradas de tirar minha virgindade, talvez ele já começasse a entrar num certo desespero. Parecia, portanto, reagir a cada carinho meu com mais intensidade do que o normal.
Ergui-me. Foi a minha vez de me despir. Mostrei-lhe uma lingerie rósea de renda. Era feminina e sensual, porém comportada. Era a vestimenta íntima perfeita para compor meu jogo de esconde-amostra.
Ao ver-me pouco coberta daquele modo, Fernão tornou a me apertar em seus braços, esfregando seu membro duro em minha virilha. Beijando minha nuca, ele sussurrava:
– Minha menininha... minha linda menininha...
Ainda a beijá-lo, comecei a guiá-lo lentamente para a cama. Quando esbarramos no leito, fiz com que ele se deitasse. Resolvi sentar-me sobre seu pênis vestido. Estava na hora de mostrar do que a menininha era capaz.
Comecei, então, a rebolar sobre o volume pulsante de sua cueca. Minha performance era tão perfeita que rapidamente ele estava imerso no prazer sexual.
Num dado momento, Fernão resolveu retomar o seu papel dominador. Segurando-me pela cintura, meu sogro-amante girou nossos corpos. Naquele momento, era ele quem estava por cima.
Num gesto rápido e bem decido, ele tirou minha calcinha. Logo em seguida, pegou uma camisinha em sua carteira, enquanto abaixava a parte da frente da cueca. Rápido, colocou o preservativo em seu membro.
Ainda de roupa íntima, ele já apontava seu pênis para a minha vagina. Assustei-me. Prontamente, puxei meu corpo para trás, enquanto tapava meu sexo com as mãos. Gaguejando, pedi-lhe que não fizesse aquilo.
Fernão apoiou seus braços no colchão e ergueu o tronco. Suas belas costas subiam e desciam enquanto ele arfava fortemente. Encarava-me, algo confuso. A excitação havia lhe embriagado de tal forma que aquele homem mal podia compreender o ocorrido.
Ao perceber a reincidência de minha eterna recusa, Fernão pôs-se de joelhos na cama. Abrindo os braços, ele começou a gesticular bruscamente. Colérico, berrou:
– O que mais falta pra você? Já não ganhou uma cobertura caríssima?!
Levei minha mão à boca. Assustada com toda aquela agressividade daquele homem antes sempre tão gentil. Tentei esconder meu espanto, todavia não pude. Após um longo e profundo suspiro de irritação, meu amante, com tom de voz seco, falava:
– Desculpe... mas você sabe que essas últimas semanas foram muito difíceis pra mim. Tô com bastante energia acumulada... e você dizendo "não" o tempo inteiro não tá ajudando.
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Cobiça
Mystery / ThrillerUma vilã como protagonista. Jovem, bonita e de origem humilde, Pilar é a típica garota do interior que almeja tentar a vida na capital. Debaixo dessa máscara de moça sonhadora, porém, esconde-se uma psicopata totalmente desprovida de moral ou culpa...