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João: O que quer? — perguntou-me.
Lari: Qualquer coisa!
João: A especial da casa, por favor — falou ao Barman.
Mharessa: Enquanto sua bebida não chega, podemos dançar — falou animada.
Lari: Não sei danc... — não tive tempo de terminar essa frase.
Ela pegou minha mão e me puxou para o meio da multidão. Olhei para trás e os dois riam, traíras.
Estava tocando uma música eletrônica dançante. Seu toque fazia você se envolver rapidamente. Então me deixei levar pela música e pela Mharessa, que as vezes pegava meus braços e me balançava.
Eu não descia até o chão, igual certas garotas ali. Mas dançava — pela Mharessa, muito bem.
Fui diminuindo o ritmo da dança quando sentir alguém chegar por trás de mim.
Zz: Olá, gatinha — falou no meu ouvido.
Olhei para a Mharessa, que estava me olhando com os olhos maliciosos e ri.
Lari: O que queres, senhor? — falei alto por causa da música.
Sua mão foi até minha cintura, mas a tirei dali rapidamente.
Zz: Está sozinha?
Lari: Gostaria de estar, mas você chegou. Atrapalhando tudo. — me virei e ele riu.
Nossa, o rapaz que estava na minha frente era incrivelmente lindo. Loiro dos olhos azuis, um sonho.
Zz: Tentando dar uma de difícil, adoro essas.
Lari: Não estou dando uma de difícil, senhor. Só não vou dar corda ao senhor, sendo que já sou comprometida. — seus olhos arregalaram.
Zz: Dê parabéns ao sortudo, ganhou na loteria.
Lari: Tente flertar com outra, solteira desta vez — dei uma piscadinha e sai dali rápido.
Fui até o bar onde os meninos estavam e peguei a bebida que o João me ofereceu.
João: Não deu cinco minutos e já caíram vários em cima de você.
Lari: Se você chama um de vários... — ri.
Zé: João Guilherme Ávila, ciumento? Isso deveria ter motivo para feriado mundial.
João: Que nada, eu sei que ela só tem olhos para mim — ele passou seu braço pela minha cintura.
De começo me assustei com o ato, depois me toquei o por que daquilo.
Lari: Exatamente, meu amor — coloquei o copo na bancada e lhe dei um beijo estalado da bochecha.
Ele sorriu, falsamente.
Mharessa: Owwn, que meigos — gritou atrás de nós.
Sai de seus braços e me sentei em um banco, ao seu lado, cruzando as pernas e pegando o copo.

Jolari - Não tenho culpa(CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora