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João: Nós não vamos ficar tão livres assim durante o cruzeiro. Pelo menos eu não.
Lari: Por que?! — arquei a sobrancelha.
João: Eu fiquei encarregado de apresentar um projeto quando voltarmos, e me entregaram a base agora, tenho uma semana e meia para fazer isso.
Lari: Sobre o que é?
João: Uma passarela que será construída em um rua movimentada.
Lari: Qualquer coisa eu fico com o projeto e você sai com a Júlia. Vou ficar sozinha mesmo — dei de ombros. — Me chamou aqui para isso?
João: Não — respondeu rapidamente com os olhos arregalados —, não quero que você faça isso. Só comentei.
Lari: Tudo bem.
João: E eu só queria saber por que você estava chorando, normal um marido se preocupar com sua mulher, não é mesmo?
Lari: Quando é real, sim — entrelacei meu braço no dele e o puxei de volta para o meio dos convidados.
Eu iria herdar a imprensa da minha família, mas meu pai quer que eu apareça em jornais e em revistas do que na empresa.
E eu não me importo. Até não gosto daquele monte de senhores melhores e gordos olhando para mim como se eu fosse um aperitivo.
Passamos em todas as mesas cumprimentados os convidados.
Tiramos fotos.
Foram todos servidos.
Houve a valsa.
Show dos cantores presentes.
Foi muito bonito, mas eu já estava cansada de estar perto de tanta gente e de tantas câmeras fotográficas.
A família do João é muito simpática. Todos são muito extrovertidos e te deixam animada rapidamente.
Quando já estava quase no fim, fui para uma sala que tinha ali para trocar de roupa. Tirei o vestido com o maior cuidado. Ele é incrível. Nunca me esquecerei dele, apesar de tudo.
Vesti uma cropeed e uma saia branca. Continuei com meus saltos e soltei o penteado. Meus cabelos ficaram ondulados e soltos.
João tinha tirado o seu terno e sua gravata. As mangas estavam frouxas e viam até os cotovelos. Seu cabelo já não estava totalmente arrumado, estava sexy. E ele estava relaxado. Várias pessoas já tinham ido embora e ele tomou uns drinks, claro que está relaxado.
Fiquei com ele até dar a hora de irmos para o cruzeiro. Nós despedimos de todos e fomos para o carro. Enquanto ele mexia e digitava rapidamente no seu notebook, eu olhava meu anel.

Jolari - Não tenho culpa(CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora