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Fui convidada para dançar duas vezes. Bebi quatro taças de champanhe. Rodopiei com a música várias vezes.
As pessoas aqui estão animadas. Todas sorridentes e são todos simpáticos. Acho que não me conhecem, então tudo ficar melhor. O João? Se chegou não o vi, estou tentando tirá-lo da cabeça, se ele tomar minha cabeça novamente a única coisa que vem na minha cabeça é os gemidos que ele soltou no meu ouvido soltando no dela no momento. Agora estou sentada em uma mesa, conversando com duas meninas. Elas são mais novas que eu, isso é óbvio, devem ter 14/16 anos. Se eu olhar para trás e ver o relógio, aposto que já passar de uma hora que estou aqui.
Me levantei e falei para as meninas que iria ao banheiro. O banheiro desse andar estava lotado, então uma camareira que passava falou que os banheiros da ala leste estão completamente vazios. Pelo caminho, deixei minha quinta taça e entrei no banheiro, que para minha alegria realmente estava vazio.
Assim que sai da cabine, fiquei de frente ao espelho, e soltei um leve grito ao ver uma pessoa atrás de mim.
Júlia: Na quinta taça eu já estaria tirando a roupa no palco.
Lari: Não sou como você — tratei de sair rapidamente do banheiro.
Escutei sua risada antes de abrir a porta e tentar sair, mas sua mão me segurou.
Júlia: Viu como o João não correu atrás de você? Tenho dó de você — olhei para os lados e o corredor estava vazio.
Lari: Tanto faz, ele pode botar fogos nos cabelos, não me importo.
Júlia: Ele ficou puto da vida comigo, por sua causa — pressionou sua unha postiça no meu peito. Tirei sua mão dali bruscamente, ela riu.
Lari: Fale logo o que quer, ou me deixe em paz.
Júlia: Ninguém está te segurando, amor. — me virei e sai andando, que raiva — Como é ser uma mal amada? Sabe, eu não sei disso por que sempre tive todos aos meus pés, agora você não sei. Vamos confessar, você é bonita de corpo e tal, mas uma transa não muda o que você é, mal amada, sofrida, iludida — me virei automaticamente e me aproximei dela, lascando-lhe o tapa.
Lari: Antes de falar qualquer coisa de mim, se olhe no espelho,
Júlia: Só falei a verdade. Acho que nem seu sexo conseguiu render o João imag... — outro tapa.

Jolari - Não tenho culpa(CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora