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Júlia: Nossa... E... É... Você me desculpou tão rápido que ainda estou tentando processar.
Lari: Te desculpei, mas isso não significa que deixei de ter um ódio por você.
Júlia: Tudo bem, tudo bem. Eu mereço. — ela riu e jogou a casca para o lado.
Assim que viu o João na porta do quarto, se levantou em um pulo.
João: Qual é, Júlia? Viu um fantasma?
Júlia: Não... É... Você me assustou.
João: Você sim está parecendo um fantasma — fechou a porta.
Lari: Calma, João.
Júlia: Estou pior do que um fantasma — secou seu rosto.
João: Onde você passou esse tempo inteiro depois daquele café?
Lari: Você sumiu.
Júlia: Estava no meu quarto, pensando. Me odiei por tudo o que fiz. Entrei em uma pré-depressão...
Lari: Exagero — me levantei.
Rimos.
Júlia: Já que está aqui, João Guilherme, eu queria te pedir desculpas também. Desculpe-me por tudo o que eu fiz. Você não merecia tudo o que eu fiz te passar. Você merece alguém como ela — desviei o olhar — Vocês parecem apaixonados.
Lari: Quer ajuda para se arrumar? — mudei de assunto rapidamente — Ou quer ver o Matheus assim?
João: Matheus? O jardineiro?
Lari: Dono do coração desse coração gelado da Júlia. Mas esse gelo vai derreter aos poucos.
Júlia: Aceito sua ajuda, Larissa. — passou as mãos nos cabelos — Não quero assustar o Matheus.
Lari: Vamos para o seu quarto, então. Temos menos de uma hora. — coloquei minhas mãos em seus ombros e fui na direção da porta.
João: Júlia — paramos. — Eu te desculpo. — ele se aproximou, e abraçou ela — Te desejo tudo de bom, e que você não faça mais maldades como fez.
Júlia: Obrigada, João Guilherme.
Lari: Vamos — antes de fechar a porta, olhei para o João — já volto.
João: Confia nela? — olhei para ela e a vi indo até o elevador.
Lari: Todo mundo merece uma segunda chance.
João: Volte viva. — ele se aproximou e beijou minha testa.
Lari: Você é mal. — beijei sua bochecha e me virei, escutando sua risada.
Fui até o elevador e a segui até seu quarto.
Júlia: Entra. — entrei e olhei em volta.
Lari: Você é bem organizada.
Júlia: Não estava assim quando eu sai — ri alto — agradeço as camareiras.
Lari: Bom, — falei, recuperando o fôlego — vá tomar um banho. Eu espero.

Jolari - Não tenho culpa(CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora