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Assim que nós despedimos de todos, com a história que ele iria para minha casa, saímos. Fomos conversando sobre nossos gostos musicais da sua casa até a minha, o que não era muito longe.
Assim que ele parou no portão da minha casa, me despedi dele dando um beijo na sua bochecha e fui até a traseira do seu carro, tirando minhas duas malas.
Xx: Deixa que eu te ajudo! — olhei para o lado e o Matheus corria até mim.
Lari: Oi, Matheus — sorri simpática.
Matheus: Como foi a viagem? — me ajudou a tirar as malas do porta-mala do carro.
Lari: Maravilhosa, sem igual — fechei a porta. Com uma buzina o João se despediu e foi embora, acelerando o carro.
Matheus: Já sei o primeiro lugar que irei para minha viagem — entramos.
Lari: Irá viajar?
Matheus: Daqui a alguns dias entrarei de férias, com o dinheiro que eu tinha guardado para... nós... eu vou usar. Tem algum problema?
Lari: Não — me apressei a falar — Você conseguiu esse dinheiro trabalhando, Matheus. Gaste-o como quiser, e se quiser mais...
Matheus: Não, não — respondeu rindo.
Lari: Aproveite a viagem, e saiba, Brasil tem mulheres muito bonitas.
Matheus: Eu fico feliz por não ter uma barreira entre nós, pelo menos ficamos na amizade — sorri de lado. Abri a porta e dei espaço para ele entrar.
Lari: Eu quero que você encontre uma pessoa a qual possa se apaixonar e ser feliz de verdade, Matheus. Ficaria muito feliz em te acompanhar nessa sua maratona pelo mundo, mas eu não sou a pessoa certa para você — coloquei a mão no seu ombro enquanto subíamos a escada em direção ao meu quarto — Não se prenda a mim, Matheus. Seja feliz — ele sorriu para mim e abri a porta do quarto. Colocou minhas malas no quarto e se despediu.
Escutei minha mãe me chamar lá de baixo e desci.
Silvana: Filha! — ela praticamente correu escada acima e me abraçou fortemente. — Que saudades! — ela me olhou de cima abaixo — Nem vou perguntar o por que dessa roupa, mas você está parecendo outra mulher — ri.
Colocamos às conversas em dia e eu subi. Tomei outro banho e coloquei um pijama confortável. Algum tempo depois, abriram a porta do meu quarto, olhei e era o João. Ri.
João: Meus ouvidos estão doloridos — se deitou.

Jolari - Não tenho culpa(CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora