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Abri a porta do carro, e peguei na mão do João, puxando-o para fora do carro.
Novamente lá estavam os paparazzi e fotógrafos. Argh.
Com os melhores sorrisos, João entrelaçou seu braço no meu, entrelaçando nossos dedos e entramos no salão.
Assim como várias pessoas já haviam chegado, várias estavam chegando.
A decoração estava simples, mas um simples bem bonito. Várias mesas espalhadas pelo jardim, com vários mimos de lembranças em cima. Garçons estavam espalhados pelo local, servindo bebidas a que queria.
João: Minha avô! — ele apontou com um queixo para uma senhora sorridente que se aproximava.
Dona Nina.
Nina: Aqui estão vocês — seu sorriso triplicou — João meu neto lindo — o abraçou.
João: O preferido, só para lembrar — rimos.
Nina: Como você cresceu. Está comendo direitinho? Está se comportando direitinho?
João: Estou vovó! — beijou o topo de sua cabeça.
Nina: Sua esposa é muito bonita, João — sorri e me aproximei.
A mesma me deu um abraço e começou a chacoalhar. — Fina! — João riu alto, acompanhei.
Lari: É um prazer conhecê-la, Dona Nina — ela colocou sua mão na minha bochecha, acariciando ali.
Nina: Só Nina! Dona Nina me deixa velha, e eu não sou tão velha assim — assenti rindo.
João: Me diga vovó, fiz uma boa escolha? — os dois olharam para mim.
Nina: Perfeitamente. Aquela sua outra era pior que leite azedo com limão — não me agüentei. Cai na risada.
O João também rindo empurrou de leve meu ombro. Nina entrou comigo mas risadas.
Lari: Meu Deus... — falei tentando recuperar o fôlego.
João: Não exagera, vovó.
Nina: Tudo bem. Agora quando vão na minha casa? — perguntou diretamente para mim.
Lari: Isso depende do seu neto — levantei as mãos em rendição.
João: Quando formos pode ter certeza que ligarei.
Nina: Filha, se o João se comporta mal ou fizer alguma coisa, saiba que estarei lá para te apoiar — ia rir, mas vi o quão seria ela estava.
Assenti.
Lari: Pode deixar — sorri.
João: Falando assim até parece que eu sou um psicopata.
Nina: Chega perto — brincou —, agora vão cumprimentar o resto dos convidados — continuou sorrindo.
Tomei o braço do João novamente e fomos passeando pelo jardim, cumprimentando a todos.

Jolari - Não tenho culpa(CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora