Jolari - Não tenho culpa(CONCLUÍDO)

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Naira: Larissa, querida.
Ela veio até mim sorrindo e me abraçou, retribui.
Naira: Meu deus, você está linda como sempre. Não é mesmo, filho?
Segurei o riso assim que ela se afastou.
João: Muito bonita, devemos admitir.
Ele falou olhando profundamente nos meus olhos e eu corei, que vergonha.
Lari: Obrigada.
Já que é para admitir, vamos lá. O João Guilherme não e um homem de " se jogar fora ". Aposto que várias mulheres quase se afogaram na própria baba ao ver esse homem. Quem tê-lo nas mãos trate de guarda em um cofre e fecha com as sete chaves. Se eu poderia me aproveitar dele já que vamos nos casar? Sim, mas com tudo isso acontecendo não seria capaz de fazer isso. Tenho um ódio dentro de mim por tudo isso está acontecendo. Mas fazer o que? Ele não tem culpa, eu não tenho culpa, nenhum dos dois tem culpa.
Naira: Espero que aproveitem bastante o dia hoje, tirando a parte que ele vai ter que voltar para a empresa depois do almoço querida, mas se quiser pode ir lá em casa, ele chega rápido.
Silvana: Ele pode apresentá-la á empresa.
Naira: Uma ótima idéia, assim passam mais tempo juntos e já vão se acostumando para os netos.
Meu olhos se arregalaram e eu corei violentamente.
João: Então, vamos Larissa?
Lari: Claro.
Levantei o rosto ainda com vergonha do que eu acabei de ouvir e me despedi dando beijos nas bochechas das duas. Elas foram conosco até a porta de casa, onde estava o elegante carro do João. Elas estavam sorrindo igual bobas, insinuando que eu me jogue em cima dele?
Ri com o pensamento e entrei no carro. Ele entrou logo em seguida e deu partida. O que eu falo? O que EU FAÇO?
João: Onde quer ir?
Olhei para ele, sua voz rouca saiu sensualmente daquela boca e seus braços flexionados...
Lari: Ah... Hum... Você que sabe!
João: Shopping? Aproveitamos e almoçamos lá antes de ir a empresa. Lá pode ter fotógrafos e meu pai larga um pouco do meu pé.
Ri baixinho e ele olhou para mim rápido, com um sorriso pequeno também. Ele ligou a rádio e fomos até o shopping sem falar nada, só escutando as músicas aleatórias que passavam ali.
Eu evitada olhá-lo, era como se fosse um imã. Você olha e não consegue mais parar. E agora? Mordi o lábio.