Jolari - Não tenho culpa(CONCLUÍDO)

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João: Parabéns... — sussurrou no meu ouvido.
Ainda com os olhos fechados, sorri.
Hoje é meu aniversário, e que jeito melhor de acordar do que esse?
João: Feliz aniversário... — beijou minha nuca, indo pelo pescoço, minha bochecha.
Me virei para ele e abri os olhos. Seu sorriso me contagiou, seus cabelos caindo na testa, seu corpo nu e quente perto do meu.
Lari: Obrigada — murmurei antes de selar nossos lábios.
Me afastei, mas não completamente, minha testa estava grudada na dele.
João: Eu queria te pedir uma coisa...
Lari: Pede — passei minha mão no seu rosto.
João: Não agora, você tem que me acompanhar.
Lari: Não vai trabalhar hoje? — me sentei na cama, puxando o lençol, me cobrindo.
João: Não vou largar do seu pé por nada hoje — beijou meu ombro.
Sorri e me levantei, puxando o lençol.
João: Você se cobre como se eu não soubesse tudo o que tem por trás.
Lari: Não sou exibida como você — mordi o lábio ao ver a cena na minha frente.
Ele estava com as costas encostada na cabeceira da cama, braços para cima, nu, sem nada o cobrindo.
Joao: Faço isso por que adoro sua cara. — sorriu malicioso. — Agora, vamos para um banho, pois vamos sair — se levantou, pegando minha mão e me puxando para o banheiro.
Tomamos café quase na hora do almoço, recebendo um abraço de urso da Bela. Recebi telefonemas e vários presentes, antes de ser puxada para o carro pelo João.
Lari: Aonde vamos?
João: Não vou dizer, e não adianta insistir — respondeu rindo.
Ele saiu da cidade, entrando em estrada de chão e me fazendo ficar confusa.
Não tinha nada além da pista e mato, o que ele me mostraria?
Mais alguns minutos de estrada e ele parou. Colocou uma venda nos meus olhos e andou mais um pouco. Senti quando ele colocou uma tiara no meu cabelo e saiu do carro. Com sua ajuda, sai e fui sendo guiada por ele até o ponto que queria.
Ele tirou a venda e me deparei com uma pequena capela. Ela era pequena, fofa, romântica, no meio do nada. Levei as mãos ao cabelo e vi que aquilo era um mini véu.
João: Gostou?
Lari: Sim, só que estou confusa. — ele pegou minhas mãos.
João: Casa comigo? De novo, sem contrato, sem empresa, sem imprensa. Só nós dois, de um jeito melhor.