Capítulo 37

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Era bem cedo quando acordei. Antes ainda da minha primeira refeição, Giselly vem me chamar.

--Senhorita Miller.-- Fala Giselly batendo na porta do meu quarto. Reviro os olhos por toda formalidade com meu nome.

--Entre, Gise..Dona Giselly.

Ela abre a porta e de lá mesmo manda a bomba.

--O Senhor Rinald, sua reunião com ele é agora, ele manda te chamar.

Faço uma cara de "hã?" Quando ela diz reunião.

--A srt ainda não passou por ele, ele precisa conhecer e.. Conversar, com a senhorita.

--Okay.
(...)

--Entre.-- Diz uma voz grossamente assustadora quando bato na porta do escritório.

Entro e vejo um homem totalmente ao contrário do que eu imaginava.

Ele é bem musculoso, alto, moreno(Pele e cabelo), NOVO,bonito e sério.

--Mandou me chamar Sr. Rinald ?--Como ele gosta de ser chamado assim ?

--Sente-se, Alasca. -Diz frisando bem o meu nome.
--Que linda jovem! O que a traz aqui ?

O explico toda a história.

--Hum sim... Pelo seu histórico de profissão, sei que é profissional.. Porém, você passou na prova de beleza antes de te aceitarmos aqui. Agora terá de passar na prova do sexo. Aqui só trabalham profissionais.--Diz muito, muito rude.

Prova ????
Passar ????
Sexo ????

--Não te avisaram ?--Responde minha pergunta não feita, com outra pergunta.
--Vou dar uns minutos para se preparar, hoje você não almoça. Passará o dia na cama, Comigo.
--Amanhã, te falo o resultado. E caso seja boa, começa amanhã mesmo, minha puta.-- Fala com um sorriso cínico.

--Si..Sin..Sim, Se..nhor.--Digo gaguejando.

Não sei porque, já que é quase igual no sexys girls, mas ele é diferente. Me dá medo. Muito medo.

--Já pode ir, Alasca!

Saio rapidamente e tremendo.

--Ei, ei, olha por onde anda ! --Fala a que acho ser a Paloma.

--Desculpa, não te vi.

--Percebe-se.-- Responde ainda me segurando. --Tá tudo bem ?

--Si..sim.

--Então pare de correr que nem louca no corredor ! --Diz e sai rebolando.

"Hã?"
(...)

--Minha filha, eu vou até o hospital, mas não demoro.

--Mãe ? O que aconteceu ? Por que está indo ao hospital ?--Pergunto preocupada.

--Nada, minha menina, apenas vou rever meus colegas que conheci lá.-- Aí tem, ela não sairia Tão arrumada para rever "colegas".

--Mãe...--Digo em tom de desconfiança.

--Olha, e..eu preciso ir. Não se preocupe! Bay ..

Tá, ela sai com um sorriso no rosto, animada e ainda fala "bay" ? Isso só pode ser efeito Phillipe!

Mas espera.. Ele não havia se mudado para o Brasil ?
Será outro ? Não, mas esse sorriso a titia só dá quando assunto é doutor Phillipe. Depois que ele a ajudou no hospital, parece que foi chamado para o Brasil em um projeto de três anos, em fronteira, desde tudo isso, minha tia não mostrava esse sorriso radiante.
Sim, três anos. Ele realmente deve ter voltado, e a Lisy (Sua enfermeira/amiga) deve ter a avisado.

Ah, porque eu estou aqui pensando nisso ? Eu tenho um imundo pra transar agora.

Tomo um banho longo e me permito mais uma vez chorar, por tudo. Por meus amigos que deixei na boate, por minha tia mesmo depois da grande melhora, ainda precisar de remédios caríssimos, e passar mal de vez em quando, resultando assim, hospital !
Pelo Ethan, que me humilhou tanto e ainda assim, humilha.
Vi uma frase sua em uma rede social, exatamente assim : "Quem não aceita melhoras, continua no buraco, e ainda assim gosta da poça de esgoto que vive."

Ele postou logo depois da nossa última conversa/discussão, e por mais que eu não siga ele, eu entrei na página do Peter, vi o nome dele por lá, e entrei em seu perfil. Precisava saber mais sobre ele. E não, não descobri nada.

(...)

--Gostosa.--Diz Rick em meu ouvido, e logo depois me dá um tapa na bunda.
--Geme pra mim piranha.

Ele é bem.. Digamos que gostoso.
Mas eu só quero que essa tortura acabe, estou muito cansada, já passaram das 17:00 horas e eu ainda estava com ele. Só demos uma paradinha e continuamos. Ele quer testar minha força e capacidade no sexo, mas eu já não aguento mais, já mostrei muito isso.
Ele não cansa e me machuca muito.

Subo mais uma vez nele e beijo todo seu corpo, mordisco o lóbulo de sua orelha, massageio seu pênis, o arranho, deixo cupões, cavalgo no seu pênis, entrando e saindo de propósito. Faço de tudo. Danço em cima de sua boca, rebolo, quico.
Mas tudo isso já morta.

--Ohh--Diz Rick me dando tapas.
--Mais, mais!

(...)

Saio do quarto em que fiz a tal "prova" ás 18:50, e vou direto para o meu quarto. Não quero deitar na minha cama assim, então sento na poltrona enquanto titia prepara a banheira, percebendo meu estado.
(...)
Sou acordada por titia que me ajuda a ir para o banho. Ainda sonolenta, percebo que ela está chorando. Passo a mão em seus cabelos e sussurro um "Estou bem." , mas ela chora ainda mais.

Entro na banheira e titia cuida de mim, já não tenho forças para isso. Me permito chorar, eu sou imunda.
(...)

--Eu tô bem, mãe..--Sussurro novamente, acariciando seus cabelos.

--Não, minha filha, não está.--Diz com os olhos lacrimejando.

--A senhora me fortalece para isso.

--Não gosto de saber que eu sou o motivo da sua desgraça. Eu prometi cuidar de você, filha. Olha o que eu fiz.

Choro ainda mais.

--Não. A senhora não fez nada! Isso é por nós duas, e vai passar.--Continuo falando sem forças.

--Eu te amo, minha princesa, a mãe te ama, e sei que seus pais estão orgulhosos por você ser tão forte.

--Si..m, E..u amo a senho..ra tamb...--Não consigo mais segurar nem um segundo, e caio num sono profundo. Fraca, esgotada, maltratada. Mais uma vez.

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