Magnus

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 Estava voltando para a casa com Max quando meu celular começou a tocar, com a mão livre o peguei em meu bolço e vi a imagem de Raphael na tela.

 - Emergência amorosa. - Arqueei a sobrancelha.

 - O que aconteceu Rapha?

 - Vem aqui, eu e Jace estamos te esperando. - Olhei para Max que estava me encarando parado.

 - No momento eu estou ocu...

 - Magnus Bane se você não vir até aqui e largar o que quer que esteja fazendo, eu te deserdo! - Revirei os olhos.

 - Tudo bem, chego aí em alguns minutos. - Guardei o celular de volta no bolço e olhei para o garotinho. - Você se importaria em... Ir num lugar comigo?

 - Não. Onde vamos?

 - Na minha antiga casa, um amigo precisa de ajuda. - Começamos a caminhar até lá, não era muito longe do prédio de Alexander, o que facilitava minha vida em trinta milhões de vezes.

 - Magnus, você acha que minha mãe vai aceitar ajudar a gente? 

 - Provavelmente sim. Mas não garanto que ela vai ser toda simpática com seu irmão durante esse tempo.

 - Não entendo como ela pode ser assim com ele.

 - Nem eu... - Murmurei, assim que chegamos na frente da casa peguei a minha chave que não tinha devolvido e entramos. Max ficou ao meu lado o tempo todo enquanto analisava ao meu redor.  - O que achou? - Perguntei e ele fez careta.

 - Bagunçada. - Sorri e o guiei até o quarto de Raphael, de onde ouvia vozes. 

 - Chegay!! - Assim que entrei me deparei com algo bem inusitado, ao lado de Jace jogada na cama estava Clary rindo. - Ok, bem mais preocupante do que esperava. O que está acontecendo? - Senti Max agarrado em minha camisa escondido atrás de mim. - Ah, antes que me esqueça, pequeno Lightwood, esses são Raphael, Ragnor, Jace e Clary, que você já conhece. Pequenos, esse é Max, o irmão de Alexander.

 - Virou babá agora Bane? - Perguntou-me Ragnor e eu fiz careta para ele, todos riram.

 - Então, o que é tão urgente que precisava de minha presença?

 - Raphael está planejando o casamento. - Arqueei a sobrancelha e Jace deu de ombros. - Ele está ficando louco, tenho certeza disso.

 - Ah vai á mer...

 - Ei mocinho, temos crianças no ambiente! - Cortei Raphael e ouvi Max dando uma risadinha atrás de mim. Puxei o garoto para a cama, onde os outros estavam sentados, Clary sorriu para ele. 

 - Amores de minha vida, como sabem esse Deus Grego, aceitou o meu pedido...

 - Eu não estava sabendo.

 - Não estrague meu discurso Magnus! - Bufei.

 - Então, como é uma coisa muitíssimo especial para mim, eu adoraria que vocês fizessem parte de tudo isso e que me ajudasse a organizar o casamento, sendo uma das datas mais importantes de minha vida eu adoraria que as pessoas especiais da mesma também fizessem parte de todo o processo.

 - Que loucura! - Comentou Clary e eu concordei. - Para quando é o casamento? 

 - Para o começo de janeiro. - Arqueei a sobrancelha, Raphael estava saltitante e Ragnor parecia pasmo.

 - Você já marcou a data? - O outro noivo perguntou com os olhos arregalados.

 - Claro, dia trinta e um de janeiro. 

Os opostos realmente se atraem? (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora